O Ministério da Saúde confirmou, por meio de um comunicado, ter enviado especialistas que trabalharão em Belo Horizonte no caso da doença misteriosa que já fez sete vítimas em Minas. Os agentes desembarcaram na cidade nessa terça-feira (7). Uma pessoa morreu depois de ser diagnosticada com os sintomas comuns da enfermidade. A pasta ainda diz que a capital mineira é o provável local em que os pacientes foram contaminados.
O Ministério da Saúde informa ter recebido notificação da SES-MG (Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais) no dia 5 de janeiro a respeito de casos graves de insuficiência renal aguda com alterações neurológicas, cujas causas ainda não foram identificadas.
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Por conta da falta de informações relacionadas à doença, a SES-MG solicitou apoio do órgão para investigação dos casos. Especialistas do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde desembarcaram em BH nessa terça-feira (7). Os profissionais irão colaborar, segundo o comunicado, “na investigação epidemiológica, confirmação diagnóstica, na busca e descrição dos casos, no levantamento e na análise de hipóteses sobre o modo de adoecimento para o desencadeamento de ações de prevenção e controle da doença”.
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A SES-MG elaborou uma nota técnica com a definição dos casos a fim de orientar profissionais de saúde no atendimento e identificação dos pacientes. Segundo o órgão, eles devem estar atentos ao seguinte: indivíduo que, a partir de primeiro de dezembro de 2019, tenha iniciado sintomas gastrointestinais (náusea, vômito e dor abdominal), associados a insuficiência renal aguda grave de evolução rápida (em até 72 horas), seguida de uma ou mais alterações neurológicas, como paralisia facial, vista borrada, cegueira total ou parcial, entre outros.
A partir da identificação de supostas vítimas, os casos devem ser notificados imediatamente, em até 24 horas, pelo profissional de saúde às secretarias municipais e estaduais, além do próprio Ministério da Saúde.
