Três assédios: Internautas acusam Petrix, do BBB, e pedem expulsão

Twitter/Reprodução

O ginasta Petrix Barbosa, participante do Big Brother Brasil 20, é apontado, por internautas, como o autor de três supostos assédios dentro da casa do reality show da TV Globo. Nas redes sociais, as pessoas compartilham dois possíveis assédios com Bianca Andrade, a Boca Rosa, e um com Flayslane. Além disso, os telespectadores também falam da omissão da emissora em relação aos casos. Veja detalhes sobre as situações.

Primeiro assédio: Boca Rosa

O suposto assédio foi descartado pela TV Globo, e aconteceu na primeira festa da atual edição do BBB 20, na última sexta-feira (24). As imagens mostram o ginasta apalpando os seios de Bianca, que estava claramente alcoolizada.

Nas redes sociais, usuários demonstraram indignação e esperavam que a emissora estipulasse uma punição para o participante ainda no último sábado (25). “Uma mulher bêbada, mal conseguindo formar uma frase, e um homem se sentiu no direito, mesmo sendo filmado, mesmo estando em rede nacional, de tocar no corpo dela como forma de ‘brincadeira’. Nosso corpo não é propriedade pública Petrix”, publicou uma usuária.

Logo após a grande repercussão do caso, o programa do último domingo (26) falou sobre o tema. A TV Globo mostrou a cena mais uma vez e Thiago Leifert mostrou que Bianca foi chamada ao confessionário para esclarecimentos.

Quando perguntada sobre a atitude do ginasta, a influencer disse que tinha poucas lembranças, porém não viu nenhum problema. “Lembro que dancei com o Petrix. Não me causou desconforto, zero. Tenho certeza que a intenção ali foi me animar”, afirmou.

Segundo assédio: Boca Rosa

Após a eliminação de Lucas Chumbo, nessa terça-feira (28), os internautas flagraram mais uma cena de um suposto assédio contra Bianca Andrade. Dessa vez, as pessoas compartilharam um vídeo do ginasta se esfregando na digital influencer.

Os dois conversavam após a eliminação do participante, quando Petrix se aproximou de Bianca para parabenizá-la por ter ficado na casa. No momento que ele foi abraçá-la, ele chacoalhou a participante e se esfregou nela.

Flayslane, colega de confinamento que acompanhava a cena junto à Mari Gonzalez, se mostrou visivelmente desconfortável com o episódio. Ela chegou a encará-lo de cima a baixo, mas não comentou.

Terceiro assédio: Flayslane

O último possível assédio visto pelos internautas foi na madrugada desta quinta-feira (30). Petrix estava juntos a outros confinados na sala da casa, durante a festa, perto da televisão. Flayslane estava sentada no chão, bem à frente da televisão.

Petrix e os amigos chegaram animados até o local. De repente, o ginasta começou a dançar em cima da cabeça da participante, esfregando as genitálias nela. A participante estava bêbada por conta da festa.

A atitude ainda foi percebida pelos outros participantes que riram da situação. “Almoço quebra-nozes”, disse Lucas, tentando fazer uma piada.

O BHAZ procurou a TV Globo sobre os últimos dois assédios, com Bianca Andrade e Flayslane mas, até o momento, não teve retorno. Caso a emissora queira se manifestar, a matéria será atualizada.

Internautas criticam Globo e pedem expulsão

Nas redes sociais, as pessoas pedem que o ginasta seja expulso do programa global. Os internautas ainda lembram que Petrix foi vítima de assédio por seu treinador, quando era mais novo. Ele foi o responsável por dar uma entrevista ao Fantástico, que abriu caminho para outras denúncias.

https://twitter.com/Isabell48748643/status/1222907670392377345

Crime sexual

O crime de importunação sexual se tornou lei em 2018 e é caracterizado pela realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem sua anuência. O caso mais comum é o assédio sofrido por mulheres em meios de transporte coletivo, como ônibus e metrô. Antes, isso era considerado apenas uma contravenção penal, com pena de multa. Agora, quem praticá-lo poderá pegar de 1 a 5 anos de prisão.

Já o crime de estupro é previsto no art. 213, e consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. Mesmo que não exista a conjunção carnal, o criminoso pode ser condenado a uma pena de reclusão de 6 a 10 anos.

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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