Estados Unidos podem ter 200 mil mortos por coronavírus; Brasil tem 4,2 mil casos confirmados

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EUA já possuem o maior número de casos no mundo (Banco de imagens/Shutterstock)

Da Agência Brasil

As mortes por coronavírus nos Estados Unidos podem chegar a 200 mil com milhões de casos, alertou o principal especialista em doenças infecciosas do governo nesse domingo (29) , quando Nova York, Nova Orleans e outras grandes cidades pediram mais suprimentos médicos.

Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, estimou que a pandemia poderia causar entre 100 mil e 200 mil mortes nos Estados Unidos.

Desde 2010, a gripe mata entre 12 mil e 61 mil norte-americanos por ano, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

A epidemia de gripe de 1918/19 matou 675 mil nos Estados Unidos, segundo o CDC.

Agora, o número de mortes por coronavírus nos EUA chegou a 2,3 mil neste domingo, depois que as mortes no sábado mais que dobraram em relação ao nível de dois dias antes. 

Os Estados Unidos já registraram mais de 130 mil casos de Covid-19, tornando-se o país com mais casos da doença no mundo.

Brasil

O Ministério da Saúde divulgou uma nova atualização nesse domingo (29) dos dados sobre o novo coronavírus (Covid-19), no Brasil. O número de mortes chegou a 136, 22 a mais do que o número anunciado pela pasta nesse sábado (28), quando foram registrados 114 óbitos.

São Paulo concentra 98 do total de mortes, seguido por Rio de Janeiro (17), Ceará (cinco) e Pernambuco (cinco), Paraná (dois), Rio Grande do Sul (dois), Santa Catarina (um), Goiás (um), Distrito Federal (um), Rio Grande do Norte (um), Piauí (um) e Amazonas (um). Com 22 novas mortes, foi o maior resultado diário registrado desde o início, juntamente com o de sábado, que teve o mesmo número.

Em relação ao perfil das pessoas que morreram, 39,2% eram mulheres e 60,8%, homens. Mantendo o padrão identificado ao longo da semana, 90% tinham mais de 60 anos e as doenças crônicas mais associadas foram cardiopatias, diabetes, pneumopatia e condições neurológicas.

Os casos confirmados da doença aumentaram de 3.904 para 4.256. O resultado de mais 352 pessoas infectadas marcou um crescimento de 9% em relação ao total de sábado. O total, contudo, foi menor do que o registrado em dias anteriores, quando os novos casos ficaram entre 482 e 502.

Em entrevistas à imprensa, durante a semana, a equipe do Ministério da Saúde afirmou que era esperado um crescimento diário de até 33%. Em comparação com o início da semana, quando havia 1.891 casos, o total representa uma ampliação de 225%.

Os Estados com mais casos foram São Paulo (1.406), Rio de Janeiro (558), Ceará (314), Distrito Federal (260) e Minas Gerais (205). A menor incidência está em unidades da Região Norte, como Amapá (quatro), Rondônia (seis), Tocantins (nove) e Amazonas (14).  

O índice de letalidade, que começou a semana abaixo de 2%, atingiu 3,2% com o balanço de hoje. Na distribuição por Estados, os mais altos são em São Paulo (6,8%), Pernambuco (6,8%), Rio de Janeiro (2,4%), Goiás (1,7%) e Rio Grande do Norte (1,5%). O número de hospitalizações em razão do novo coronavírus chegou a 625.   

Em todo o mundo, o painel de monitoramento da Organização Mundial da Saúde (OMS) registra hoje 638.461 casos e 30.105 óbitos, em 202 países. Os Estados Unidos são o país com mais casos confirmados (103.321), seguidos por Itália (94.472), China (82.356), Espanha (72.248) e Alemanha (52.547).

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