A Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte voltou a fechar, neste sábado (11), estabelecimentos não essenciais que descumpriram as medidas de distanciamento social estabelecidas pela PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) para evitar o contágio do novo coronavírus.
Desta vez, a operação ocorreu na avenida Abílio Machado, no bairro Alípio e Melo, na região da Pampulha. Dentre os estabelecimentos fechados, está mais uma unidade das Lojas Americanas. Nessa sexta (10), uma unidade da loja de departamento também foi interditada no Centro de BH.
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Segundo Guarda Municipal, a ação não foi a primeira realizada na Abílio Machado, conhecida por ser um dos principais centros comerciais da região, e, caso as lojas continuem descumprindo as determinações, também não deve ser a última.
“A avenida tem sido alvo frequente de abordagens de fiscalização dos agentes, assim como as demais regiões da cidade. Tais abordagens ocorrem espontaneamente, de forma preventiva”, explicou a guarda, em nota enviada ao BHAZ (leia na íntegra abaixo).
Desde março, quando foram tomadas as primeiras medidas de isolamento social pela administração da capital, todos os 2.064 agentes da Guarda Municipal estão nas ruas para garantir que as recomendações das autoridades de saúde estejam sendo cumpridas.
As fiscalizações devem se intensificar em estabelecimentos comerciais e outros espaços públicos, como a orla da Lagoa da Pampulha.
Mudança nas regras
No dia 20 de março, começou a valer o primeiro decreto que suspendia os alvarás de funcionamento de diversos estabelecimentos da capital e impunha algumas restrições ao funcionamento. A princípio, as medidas eram mais brandas, mas foram enrijecendo como uma tentativa de frear o contágio do novo coronavírus.
A partir da última quinta-feira (9) começaram a valer as medidas impostas pelo decreto mais recente, que determina que devem ser totalmente fechados 11 tipos de estabelecimentos não essenciais, além de proibir que se utilizem praças e espaços públicos por tempo indeterminado.
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O documento não inclui apenas estabelecimentos considerados essenciais, como supermercados, farmácias e padarias, entre outros. Bares, restaurantes e lanchonetes podem funcionar em sistema de retirada ou delivery. Fora isso, todas as lojas que não se incluam nesta categoria, como é o caso de boa parte do comércio da avenida Abílio Machado, não podem funcionar enquanto valer o decreto.
Nota da Guarda Municipal na íntegra:
“Todo o efetivo da Guarda Municipal, composto por 2.064 agentes, está atuando nas ruas, dividido em escalas de trabalho, realizando rondas em toda a cidade diariamente, desde o dia 20 de março, quando foram estabelecidas as medidas restritivas pela Prefeitura, visando conter a disseminação Tais do Novo Coronavírus na capital. Desta forma, a Avenida Abílio Machado tem sido alvo frequente de abordagens de fiscalização dos agentes, assim como as demais regiões da cidade.
Tais abordagens ocorrem espontaneamente, de forma preventiva nos estabelecimentos comerciais e em espaços públicos, como praças, na orla da Pampulha e afins, sempre na tentativa de fazer valer os decretos municipais, baseados nas orientações da OMS para o combate à pandemia. Os guardas atuam também atendendo a denúncias feitas pela própria população pelo telefone 156 ou pelo Fale com a Ouvidoria”.
