Minas discute escalonamento de horários de trabalho para evitar aglomeração em transporte público

Após monitoramento de dados, Saúde deve adotar novas medidas (Pedro Gontijo/Imprensa MG)

O Governo do Estado de Minas Gerais tem discutido novas medidas a serem adotadas para evitar que a reabertura de atividades econômicas gere um aumento expressivo no número de casos de Covid-19. Um dos pontos que a gestão pretende atuar pra evitar maior impacto da pandemia é no transporte público.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (8), o chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde, João Márcio Pinho, informou que a Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade) tem acompanhado a situação. A partir das informações colhidas, o Estado poderá discutir as opções para evitar aglomerações no transporte público.

“Nesses dados a Seinfra vem monitorando quais são os horários de pico, quais horário que as pessoas de risco têm usado o transporte público. A partir desses dados a Seinfra vai ter condição de fazer uma proposta de escalonamento desse transporte público”, informou.

O chefe de gabinete explicou que as medidas discutidas podem envolver até mesmo a alteração nos horários de funcionamento das empresas, para evitar aglomeração no horário de pico.

“Esse escalonamento pode ser no funcionamento das empresas, com os horários de início e término diferentes durante o dia, para que a gente tenha um impacto menor no transporte público”, exemplificou.

Economia x Saúde

Durante a coletiva, João Márcio ressaltou que o monitoramento efetivo é o mais importante no debate entre economia e saúde. “Essa dualidade entre economia e saúde é natural. Toda vez que eu faço um movimento econômico, eu preciso avaliar qual é o impacto na sociedade”, destacou.

“Nesse debate é importante a maturidade de todos nós, para acompanhar os impactos de cada abertura. Para que a gente não tenha nenhuma ação desprovida de monitoramento e tente o quanto possível, uma mitigação do impacto econômico.

Para João Márcio, até o momento o governo estadual tem sido efetivo nesse monitoramento das medidas tomadas. “Ninguém quer ficar sem emprego. As pessoas não querem expor seus familiares a nenhum risco, mas as pessoas querem trabalhar”, concluiu.

Guilherme Gurgel[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Escreve com foco nas editorias de Cidades e Variedades no BHAZ.

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