Mulher trama assassinato da esposa do amante e promete sexo a matador em BH

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Mulher tramou assassinato da esposa do amante para ficar com o homem (Amanda Dias/BHAZ)

Da Polícia Civil

As investigações conduzidas pela Polícia Civil, referentes ao assassinato de uma mulher 34 anos, resultaram na prisão de duas pessoas, apontadas como mandante e executor do crime. A vítima foi morta com 40 facadas, no em outubro, no bairro Paulo VI, na região Nordeste de BH. A polícia apreendeu a roupa e a mochila utilizada pelo suspeito no dia do crime.

Conforme apontam as investigações, a suspeita de ser mandante do homicídio, de 30 anos, teria convencido o colega de trabalho, de 33, a matar a vítima, já que o homem nutria por ela intentos amorosos. Os dois trabalhavam no setor de limpeza de um hospital de Belo Horizonte.

Ainda segundo levantamentos policiais, a suspeita mantinha um caso extraconjugal com o marido da vítima e pretendia, com a morte da mulher, assumir o relacionamento com o amante. O delegado que coordena as investigações, Leandro Alves, explica que o marido da vítima não tem envolvimento no crime e ficou bastante abalado com o desfecho do caso. Ele chegou a morar com a suspeita em 2019, mas, alguns meses depois, voltou a viver com a vítima.

Para tentar convencer o colega a cometer o crime, a suspeita chegou a alegar situações de animosidade com a vítima. “Ela teria relatado que estaria recebendo diversas ameaças da vítima por causa dessa relação extraconjugal”, contou o delegado que ainda acrescentou o fato de a suspeita, nesse processo de convencimento, ter prometido ficar com o colega caso matasse a vítima. Durante investigação, a polícia descobriu uma intensa troca de mensagens entre os envolvidos, inclusive de cunho erótico e com promessas amorosas.

No dia do homicídio, o suspeito estaria esperando a vítima passar por uma rua, trajeto que fazia para retornar do trabalho, para cometer o crime. Ao avistá-la, ele se aproximou e desferiu os golpes. A faca utilizada pelo suspeito teria sido comprada exclusivamente para o homicídio.

“O que nos chamou a atenção foi a frieza do executor e da mandante nesse crime. Nenhum dos dois tinha antecedentes criminais”, resume a chefe do DHPP (Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa), delegada-geral Letícia Gamboge.

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