Menina de 11 anos realiza aborto em BH após ser estuprada por quatro homens e engravidar

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IMAGEM ILUSTRATIVA (Amanda Dias/BHAZ + Polícia Civil/Divulgação)

Da Polícia Civil

A Polícia Civil concluiu, esta semana, dois inquéritos instaurados para apurar crimes de estupro de vulnerável, cometidos contra vítimas menores de 14 anos. Os casos foram registrados em Itabira, região Central de MG.

No primeiro procedimento, quatro suspeitos, com idades entre 18 e 32 anos, foram indiciados pelo estupro de uma criança de 11 anos, crime ocorrido em datas diversas, ao longo deste ano. Conforme apurado, os investigados mantiveram relações sexuais com a criança, por diversas vezes e em datas próximas, resultando na gravidez da menina.

As investigações apontam que três dos suspeitos são amigos do pai da vítima e frequentadores uns das casas dos outros; já o quarto investigado conheceu a vítima nas redes sociais quando ele ainda tinha 17 anos, e manteve relação com ela mesmo depois de alcançar a maioridade.

Ainda, pelos levantamentos realizados pela Polícia Civil, a vítima não sofreu ameaças e, com o consentimento dela, as relações eram mantidas na casa de um dos investigados. O fato foi noticiado por uma tia paterna, que desconfiou, e após exames médicos, a família identificou a gravidez.

Os suspeitos foram indiciados por estupro de vulnerável, crime previsto no artigo 217-A da Código Penal, que prevê reclusão de 8 a 15 anos.

Após autorização judicial, a vítima foi submetida ao procedimento de aborto, em um hospital na cidade de Belo Horizonte, ocasião em que também foi realizada a coleta do material genético dos suspeitos para exame de DNA. O laudo está em fase de conclusão.

Outro caso

Já em relação ao segundo inquérito, uma adolescente de 18 anos foi indiciada pelo estupro de vulnerável cometido contra uma menina de 13 anos, em fevereiro deste ano. As investigações apontam que a vítima era induzida pela suspeita a escapar do local onde estava acolhida institucionalmente para manterem as relações sexuais.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, vinculada à Delegacia Regional em Itabira.

A Polícia Civil segue atenta e investigando outros possíveis casos de violências sexuais cometidas contra crianças e adolescentes na cidade de Itabira e região.

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