“Afemiada, afeminada”, é isso aí, a multiartista Kayete deu o papo no episódio de estreia da segunda temporada do podcast Arreda Pra Cá, produção do Portal BHAZ. Em conversa com Asafe Alcântara e Alberto André, ela contou sobre o apoio dos pais e alguns desafios que enfrentou ao longo da vida por ser uma pessoa LGBTQIA+.
“A fase da escola foi muito difícil, porque o gay afeminado sofre muito no país. O país que mais mata LGBT no mundo. Então a criança é cruel. Eu era uma criança que, desde pequena, a família já olhava e falava assim: ‘Ih, isso aí não vai dar certo”, começou ela. Apesar do preconceito de alguns familiares, a artista ressalta que sempre teve apoio dos pais.
“No meu caso não tinha jeito. Eu com sete anos meu pai me deu um vinil da Gretchen, Conga La Conga. Pedi meu pai de presente. ‘O quê que você quer?’, eu falei: eu quero o vinil da Gretchen. Ele falou ‘vamos comprar’. Pegou minha mão, fomos lá na pracinha São Vicente, numa loja chamada Discoteca. Ele comprou o vinil e falou assim ‘pode ouvir a hora que você quiser”, acrescentou.
Na sequência, Kayete também falou sobre o apoio da mãe que a “aplaudia” e não se importava com os julgamentos da família. “Eu botava o disco da Gretchen, dançava e rebolava. Minha mãe falava ‘maravilhosa, minha filha’ e nem aí pra família”, concluiu ela.
Confira o papo com Kayete no Arreda Pra Cá
E aí, deu pra sentir um gostinho do que está por vir? Então confira o papo com a Kayete no Arreda Pra Cá na íntegra abaixo:
