Google anuncia 500 mil bolsas de estudo para jovens; confira cursos e como se inscrever

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Google começa a excluir contas inativas a partir de Dezembro (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O Google anunciou que distribuirá 500 mil bolsas de estudo para a formação de jovens pelo mundo até 2026. A empresa pretende disponibilizar materiais nas áreas de atuação com alta demandada no mercado de trabalho. Assim, as bolsas serão para a formação de profissionais em suporte de Tecnologia da Informação (TI), análise de dados, gerenciamento de projetos e design UX (User Experience ou experiência do usuário). As inscrições são pela plataforma CIEE ONE.

Em nota, a Google informou que os jovens que não estão estudando no momento também poderão disputar as vagas. “O processo de inscrição e seleção ocorrerá através do aplicativo do CIEE ONE (plataforma 100% gratuita), e os escolhidos serão acompanhados por uma monitoria exclusiva, que os auxiliará a concluir as certificações”, explicou a empresa.

Todos os cursos são de autoria do Google e estão hospedados na plataforma de educação da Coursera. “São cerca de 800 horas de aulas, considerando as quatro titulações juntas, com certificação, visando o preparo dos estudantes para ingresso em postos de trabalho no campo em constante crescimento profissional da tecnologia”, acentuou. Todas as aulas são 100% online.

Empregabilidade trans

A empresa também pretende destinar duas mil dessas bolsas de estudo a pessoas que se autodeclaram transexuais. A expectativa é de que a medida favoreça a inclusão social deste grupo no mercado de trabalho.

Na avaliação do Google, o Brasil tem aprendido muito com a inserção de pessoas trans nos espaços de mídia e cultura popular. A empresa utiliza, como exemplo dos avanços observados no país, o respeito aos pronomes e o direito de retificação de nome. Entretanto, no que se refere a mercado de trabalho, não se observa progressão na mesma velocidade.

“Estima-se que 90% da população trans no Brasil têm o mercado informal como fonte de renda e única possibilidade de subsistência. São milhões de pessoas que vivem uma condição de vulnerabilidade extrema devido à falta de uma oportunidade de emprego”, finalizou.

Com Agência Brasil

Edição: Roberth Costa
Giulia Di Napoli[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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