BH celebra o Dia Nacional do Samba com mais de 20 atrações

No próximo domingo, 2 de dezembro, vários estados comemoram o Dia Nacional do Samba. Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, onde o movimento tem se fortalecido, não poderia ficar de fora. São mais de 20 atrações de samba e pagode programadas para o último dia do fim de semana. Na Lagoinha, berço do samba de Belo Horizonte, haverá a escolha da Corte Momesca do Carnaval 2019, a finalíssima da Mostra de Composições Inéditas e show com os Baluartes do Samba, formado por Fabinho do Terreiro, Geraldo Magnata, Gilmar do Cavaco, entre outros, com o objetivo de valorizar o sambista mineiro.

No bairro São Paulo, o Curral do Samba, reduto de artistas desde a década de 1980, recebe Serginho Beagá, Lado Raízes, Domingos do Cavaco, Viviane Santos, entre outros, para celebrar o dia mais importante do samba. A cantora Aline Calixto também faz show.

No Buritis, Gustavo Maguá comanda a roda de samba com participações de Aline Calixto e Marquinhos Cruz, na abertura da programação especial do projeto Ô Sorte, em comemoração ao Dia Nacional do Samba.

Outro evento programado é a homenagem ao radialista Acyr Antão, com as apresentações dos grupos Tradição, Pagode do Rei, Oi de Gato, Purarmonia e os convidados Mará do Pandeiro e Felipe Magnatas. No bairro Concórdia, a cantora Cinara Ribeiro é a atração principal do Quintal da Jabu, com um show incrível.

Mas a programação não se restringe ao domingo. No dia anterior, sábado, também há vários eventos. Mestre Conga e a escola de samba Acadêmicos de Venda Nova fazem apresentação gratuita no Parque Lagoa do Nado.  Na Savassi, Heleno Augusto e Dé Lucas recebem convidados em mais uma edição do Samba no Banquinho.

Já na sexta-feira, abrindo os trabalhos, o coletivo Balaio de Bambas, formado por Pirulito da Vila, Bruno Cupertino e os grupos Oi de Gato e Magnatas do Samba, se apresenta e recebe convidados  no encerramento do primeiro dia do Festival Descontorno Cultural 2018, no Mercado da Lagoinha, em clima de gafieira. No centro,  o carioca Diogo Nogueira apresenta no Palácio das Artes o show de 10 anos de carreira.

Dia do Samba

A origem do Dia Nacional do Samba tem uma relação com Minas Gerais. A data foi instituída em 1963, pelo vereador baiano Luis Monteiro da Costa, em homenagem ao compositor mineiro Ary Barroso, natural de Ubá. Barroso já tinha composto seu sucesso Na baixa do sapateiro, mas nunca havia posto os pés em Salvador (BA). Sua primeira ida à Bahia foi em um 2 de dezembro, passando o Dia Nacional do Samba a ser comemorado sempre nesta data.

Outra versão da origem do Dia do Samba vem do Rio de Janeiro. A data seria fruto do Primeiro Congresso Nacional do Samba, realizado entre os dias 28 de novembro e 2 de dezembro de 1962, no Palácio Pedro Ernesto. Patrocinado pela Confederação Brasileira das Escolas de Samba (CBES), pela Associação Brasileira das Escolas de Samba (ABES), pela Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, pelo Conselho Nacional de Cultura e pela Ordem dos Músicos do Brasil, o encontro produziu a Carta do Samba, em que instituía o Dia Nacional do Samba. O decreto sofreu veto do então governador Carlos Lacerda, mas posteriormente foi aprovado pelo Plenário da Assembleia Legislativa, em 1964.

Confira a programação completa das rodas de samba que ocorrem em BH neste fim de semana no Agendão do Almanaque do Samba.

Almanaque do Samba[email protected]

O Almanaque do Samba – A Casa do Samba de Minas Gerais é um projeto patrocinado pela Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (2011/001/2017), que busca valorizar o samba no estado e os artistas mineiros. Tem um portal (www.almanaquedosamba.com.br) e um programa de rádio, que vai ao ar aos sábados, às 21 horas, pela Rádio Inconfidência (880AM). O conteúdo também pode ser acessado por meio das redes sociais (Facebook, Instagram e Youtube).

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