Para explicar um gol como este que o Rafael Cabral tomou contra o Fluminense, o saudoso mestre Kafunga dizia que o goleiro fez “olhar de Rodolfo Valentino”, numa referência ao astro italiano dos anos 1920, considerado o primeiro “sex-symbol” do cinema.
A favor dele pode-se dizer que a bola chutada pelo uruguaio Leo Fernandez, fez uma curva impressionante, porém, foi no canto dele, além de muito longe.
Essa história de não ir à bola, acreditando e torcendo para que ela vá para fora compromete o goleiro que aposta nisso. Cabral repete no Cruzeiro a mesma fama que Fábio, hoje no Fluminense, tinha em determinada época: aceitar bolas de longe, principalmente em cobranças de faltas.
Teve gente que chegou a levantar suspeitas na imprensa de que ele não enxergava direito, principalmente à noite. Mas Fábio conseguiu se afastar dessa fama.
O Cruzeiro fez um bom jogo esta noite no Maracanã, mas a diferença de elencos é grande demais e prevaleceu a superioridade do tricolor carioca no Maracanã.