Covid em BH: Indicadores têm queda, mas UTIs ainda estão em alerta máximo

Indicadores Covid BH têm queda
BH registra terceira queda consecutiva nos números da Covid (Warley de Andrade/TV Brasil)

Os principais indicadores da Covid-19 em Belo Horizonte registraram nova melhora nesta quarta-feira (5). Tanto o número de ocupação dos leitos de UTI, quanto os de enfermaria e a taxa de transmissão estão em queda desde segunda-feira (3).

Apesar da melhora, o Boletim Epidemiológico Assistencial da prefeitura aponta que a ocupação das UTIs segue em nível vermelho, de alerta máximo, caindo de 77% para 76,1% nas últimas 72 horas. Já os leitos de enfermaria foram de 56,2% para 53,5% – nível amarelo de alerta – no mesmo período. A taxa de transmissão segue no nível aceitável, e foi de 0,98 para 0,95.

No mesmo período de 72 horas, a capital registrou 2.897 novos casos de infecção pelo coronavírus, sendo 1.460 de ontem (4) para hoje (5). O número de vidas perdidas para a doença na capital mineira até o momento é de 4.445. As pessoas recuperadas somam 170.637 e outros 7.354 casos estão em acompanhamento pela Secretaria Estadual de Saúde.

Principais indicadores da Cobid-19 desta quarta-feira (Reprodução/PBH)

Sem 2ª dose da Coronavac

A falta da segunda e última dose da Coronavac fez com que muitos belo-horizontinos voltassem para casa sem finalizar o processo de imunização. Somente a vacina da AstraZeneca tem sido aplicada na capital mineira (leia aqui).

A PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) informou, na sexta-feira (30), que não há vacinas produzidas pelo Instituto Butantan para aplicar a segunda dose nos públicos de 67, 66, 65 e 64 anos. A aposentada Eliane Ferreira estava na expectativa de completar a imunização nesta segunda (3), porém não sabe quando isso vai acontecer.

“Fiquei revoltada, eu tomei a primeira dose, não estou saindo de casa para lugar nenhum para não pegar a Covid. Achei que hoje chegaria a minha vez de tomar a segunda dose”, disse a idosa de 67 anos ao BHAZ. Eliane foi vacinada em 5 de abril e aguardava receber a última dose hoje.

Para a aposentada o planejamento não foi bem praticado e a falta de doses poderia ter sido evitada. “Eles deveriam ter guardado a vacina”, opina. A PBH alega que seguiu a orientação do PNI (Plano Nacional de Imunização) e usou as doses da Coronavac enviadas pelo Ministério da Saúde para a aplicação das primeiras doses, e não guardou o que foi recebido para as segundas.

Edição: Giovanna Fávero
Jordânia Andrade[email protected]

Repórter do BHAZ desde outubro de 2020. Jornalista formada no UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) com passagens pelos veículos Sou BH, Alvorada FM e rádio Itatiaia. Atua em projetos com foco em política, diversidade e jornalismo comunitário.

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