Suspeito de atacar o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, já tinha sido acusado pelo crime de lesão corporal, segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (MG). O boletim de ocorrência em que Oliveira é acusado de atentar contra a integridade física de outras pessoas é de 2013.
A Polícia Federal (PF) confirmou que Adélio foi detido por populares e seguranças e conduzido por policiais federais para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora. O homem foi detido logo após o ataque e encaminhado à Delegacia da PF na cidade, onde presta depoimento.
“Policiais militares que se encontravam nas imediações conseguiram apreender o infrator imediatamente após a ocorrência”, contou o major da PM-MG, Flávio Santiago, à Agência Brasil, confirmando que pessoas que acompanhavam o ato político chegaram a agredir o suspeito. “A ação rápida dos policiais garantiu a incolumidade física do infrator, impedindo que ele fosse linchado”, acrescentou o major.
Filiação ao PSOL
Conforme adiantado pelo Bhaz, o autor do ataque não era filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) e também não trabalha na campanha de Dilma Roussef ao Senado, fato divulgado em mensagens falsas pelas redes sociais. Na verdade, Adélio Bispo foi filiado ao PSOL de Uberaba entre os anos de 2007 e 2017. A informação consta na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi confirmada pela presidente da sigla em Minas, Maria da Consolação.
Ao Bhaz, Consolação disse que repudia a ação do homem, mas que o partido não tem responsabilidade sobre a ação. “Ele foi filiado ao PSOL e pediu para deixar a sigla por discordâncias partidárias. Agora, esperamos que as autoridades tomem as medidas cabíveis. Em Minas, somos mais de 6 mil filiados em busca da democracia e ressaltamos que o discurso de incitação ao ódio não acrescenta em nada”, afirmou Consolação.
Com Agência Brasil
