Mais de 30 pessoas já foram presas neste domingo (7) em ocorrências relacionadas às eleições. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apura imagens disseminadas pela internet de eleitores exibindo armas ao lado de urnas, o que é crime. Entre as ocorrências de vandalismo, uma mulher foi detida no interior do Paraná após passar sangue menstrual em uma urna eletrônica.
Um desses eleitores que estão fazendo selfie na urna armados foi detido e encaminhado à Polícia Federal. O caso ocorreu em Roraima. No interior do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, casos semelhantes estão sendo analisados pelo TSE. Vale ressaltar que “registrar o voto com máquinas fotográficas, filmadoras, e telefones celulares” rende multa de até R$ 15 mil e o autor pode ser preso.
Olha esse vídeo , o “eleitor” votando no Bolsonaro usando arma de fogo. pic.twitter.com/yWUVSYPxHV
— Erlan Bastos (@erlan_bastos) 7 de outubro de 2018
No interior do Paraná, em Ibiporã, uma mulher passou o sangue de um absorvente em uma urna. Em seguida, tentou jogar o aparelho no chão – sem sucesso – e tentou fugir correndo, mas foi detida. Outros dois, em Santa Catarina e no Paraná, também foram presos após destruir urnas.
Segundo o boletim das 14h do TSE, 32 pessoas tinham sido presas, enquanto outras 102 ocorrências tinham sido registradas sem detenção. Um candidato foi detido no Estado de São Paulo ao ser flagrado fazendo propaganda. Outros dois candidatos também foram pegos em Minas, mas não foram presos.
Quem registrar o voto com máquinas fotográficas, filmadoras, e telefones celulares poderá ser multado em até R$ 15 mil e até mesmo ser preso.
A lei visa preservar o sigilo do voto, e caso esse sigilo seja quebrado, o eleitor pode ser detido por até 2 anos.#Eleições2018 pic.twitter.com/1xOThkXw4n— TSE (@TSEjusbr) 7 de outubro de 2018