De cinco vereadores mais votados em BH, quatro são mulheres; veja os perfis

07/10/2024 às 07h55 - Atualizado em 07/10/2024 às 09h10
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Da esquerda para a direita: Professora Marli (PP), Iza Lourenço (Psol), Fernanda Pereira Altoé (Novo), Marcela Trópia (Novo)

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) divulgou, já na noite desse domingo (6), o resultado das eleições 2024 para o cargo de vereador (a) da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Entre os cinco parlamentares mais votados, quatro são mulheres.

Atrás de Pablo Almeida (PL), vereador com mais votos – 39.960 –, aparecem Professora Marli (PP), com 23.773 votos; Iza Lourenço (Psol), com 21.485 votos; Fernanda Pereira Altoé (Novo), com 18.682 votos; Marcela Trópia (Novo), com 17.878 votos. As quatro foram reeleitas.

No total, as cadeiras femininas da Câmara passam das 10 atuais para 12. Entre as 10 candidatas que tentaram a reeleição, apenas Professora Nara (Rede) não alcançou o feito. Três novos nomes femininos chegam ao Legislativo da capital mineira: Luiza Dulci (PT), que obteve 10.169; Juhlia Santos (PSOL), com 6.703 votos, e Doutora Michelly Siqueira (PRD), com 6. 495.

Veja o perfil das cinco mulheres mais votadas na Câmara de BH

Professora Marli (PP)

Nascida em BH e formada em pedagogia pela PUC Minas, Marli Aparecida de Aro Ferreira tem 67 anos e é educadora há mais de 45 anos. Foi a segunda parlamentar mais votada em 2024, com 23.773. Em 2020, sua primeira eleição, foi a 3ª que recebeu mais votos, 14.496.

Entre as principais pautas de Professora Marli, destacam-se as questões ligadas a doenças raras, autistas e demais pessoas com deficiência.

Iza Lourenço (Psol)

Graduada em Comunicação Social pela UFMG, Izabella Lourença Amorim Romualdo trabalha como metroviária em BH. Nasceu na região de Venda Nova, na capital mineira, em 1993. Foi a terceira vereadora mais votada de BH em 2024, com 21.485. Em 2020, sua primeira eleição, foi eleita com 7.771 votos
 
Iza Lourença tem como bandeiras principais as pautas voltadas para oportunidades para jovens, o feminismo, o antirracismo, o respeito à diversidade e o combate ao preconceito.

Fernanda Pereira Altoé (Novo)

Nascida em Teresópolis (RJ), em 1979, Fernanda Elisa Pereira Altoé é advogada e atuou por quase dez anos como assessora no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Em 2012, foi aprovada em concurso para a Promotoria de Justiça do Estado de São Paulo. Foi a 4ª vereadora mais votada de 2024, 18.682. Em 2020, sua primeira eleição para a Câmara de BH, alcançou 6.049 votos.

Na atuação como vereadora, as principais pautas estão ligadas ao urbanismo, desenvolvimento, mobilidade e saúde primária.

Marcela Trópia (Novo)

Especialista em políticas públicas, Marcela Trópia nasceu em Belo Horizonte, em 1994. Formada pela Fundação João Pinheiro, tem pós-graduação em Liderança e Gestão Pública pelo Centro de Liderança Pública. Em 2024, foi a 5ª vereadora mais votada de BH, com 17.878, frente aos 10.741 que recebeu em 2020, quando se elegeu pela primeira vez

Entre as principais pautas de Marcela Trópia estão questões ligadas à liberdade para empreender, educação para formar líderes, inovação da mobilidade urbana e eficiência da Câmara Municipal.

Vereadores eleitos em 2024 em BH

  1. Pablo Almeida (PL) – 39.960
  2. Professora Marli (PP) – 23.773
  3. Iza Lourenço (Psol) – 21.485
  4. Fernanda Pereira Altoé (Novo) – 18.682
  5. Marcela Trópia (Novo) – 17.878
  6. Pedro Rousseff (PT) – 17.595
  7. Flávia Borja (DC) – 16.393
  8. Vile (PL) – 14.705
  9. Uner Augusto (PL) – 13.401
  10. Irlan Melo (Republicanos) – 11.660
  11. Juninho Los Hermanos (Avante) – 11.435
  12. Wagner Ferreira (PV) – 10.963
  13. Dr Bruno Pedralva (PT) – 10.870
  14. Lucas Ganem (Pode) – 10.753
  15. Osvaldo Lopes (Republicanos) – 10.345
  16. Loíde Gonçalves (MDB) – 10.313
  17. Luiza Dulci (PT) – 10.169
  18. Braulio Lara (Novo) – 9.992
  19. José Ferreira Projeto Ajudai (Pode) – 9.946
  20. Edmar Branco (PCdoB) – 9.813
  21. Cida Falabella (PSOL) – 9.530
  22. Professor Juliano Lopes ( Podemos) 9.328
  23. Wanderley Porto (PRD) – 9.261
  24. Bruno Miranda (PDT) – 8.736
  25. Arruda (Republicanos) – 8.668
  26. Cláudio do Mundo Novo (PL) – 8.261
  27. Helinho da Farmácia (PSD) – 8.121
  28. Helton Júnior (PSD) – 8.013
  29. Janaína Cardoso (União Brasil) – 7.740
  30. Pedro Patrus (PT) – 7.675
  31. Cleiton Xavier (MDB) – 7.382
  32. Sargento Jalyson (PL) – 7.080
  33. Maninho Félix (PSD) – 7.061
  34. Juhlia Santos (PSOL) – 6.703
  35. Rudson Paixão (Solidariedade) – 6.594
  36. Doutora Michelly Siqueira (PRD) – 6. 495
  37. Marilda Portela (PL) – 6.279
  38. Diego Sanches (Solidariedade) – 6.278
  39. Leonardo Ângelo da Itatiaia (Cidadania) – 6.156
  40. Tileléo (PP) – 5.065
  41. Neném da Farmácia (Mobiliza) – 4.702

Fuad e Engler vão para o segundo turno

Com 100% das urnas apuradas, os resultados confirmam que Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) disputarão o segundo turno das eleições para prefeito de Belo Horizonte. Até agora, Engler soma 34,4% e Noman tem 26,5% dos votos válidos.

Os eleitores belo-horizontinos deverão voltar às urnas no fim do mês, em 27 de outubro. A segunda votação será necessária já que nenhum dos candidatos ao executivo municipal alcançou mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno. Unificado em todo o país, o horário de votação do próximo dia 27 será o mesmo deste sábado: das 8h às 17h.

Nova bandeira rejeitada

Os eleitores de BH também votaram contra a adoção de uma nova bandeira para a capital mineira. Com 75% das urnas apuradas, já é possível antever o resultado do referendo que definia a nova bandeira.

Neste ano, os eleitores de Belo Horizonte, além dos votos para prefeito e vereador, votaram para definir se a cidade adotaria uma nova bandeira.

Uma proposta de substituição da bandeira tramitou na Câmara de BH em 2023, mas para passar a valer o novo símbolo um referendo popular deveria chancelar a escolha nas eleições 2024.

A proposta de substituir a bandeira foi definida depois de o designer gráfico Gabriel Figueiredo criar a nova identidade e apresentá-la nas redes sociais. Após ganhar a internet, vereadores apresentaram um projeto para substituí-la.

A nova proposta trazia símbolos de BH através do seu design. O céu era retratado pela cor azul, a Serra do Curral pela cor verde e o sol finaliza a bandeira.

Com o resultado, BH mantém a atual bandeira. O formato foi instituído por lei em 1995 e consiste na aplicação do brasão oficial da cidade em um fundo branco.

Sinara Peixoto

Formada em Comunicação Social com Ênfase em Jornalismo no Centro Universitário de Belo Horizonte e com pós-graduação na PUC Minas em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Atuou como editora na CNN Brasil, desde a estreia do veículo no país, e na edição do Portal BHAZ. Também despenhou várias funções ao longo de 7 anos na TV Record Minas, onde entrou como estagiária.

Sinara Peixoto

Email: [email protected]

Formada em Comunicação Social com Ênfase em Jornalismo no Centro Universitário de Belo Horizonte e com pós-graduação na PUC Minas em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Atuou como editora na CNN Brasil, desde a estreia do veículo no país, e na edição do Portal BHAZ. Também despenhou várias funções ao longo de 7 anos na TV Record Minas, onde entrou como estagiária.

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