A mineira Priscilla Alves Coelho, uma das ex-noivas de Ronaldinho Gaúcho, abriu o jogo sobre o trisal que viveu com o ex-jogador e com Beatriz Souza, outra ex-noiva. Em entrevista ao jornal Extra, ela revelou que os três não dormiam juntos e que ela não se relacionava com Beatriz. Além disso, a mineira move um processo contra Ronaldinho, reivindicando reconhecimento de união estável, após ter sido expulsa da casa onde os três moravam.
“Nunca vi nosso acordo como algo de outro mundo. Tive uma relação heterossexual com o Ronaldo. Eu tinha meu quarto com ele, e a Bia o dela com ele. Não dormíamos todos juntos. Tudo o que houve entre nós foi às claras. Ele nos propôs uma vida de casados porque disse que não conseguia viver sem as duas e nós éramos amigas, nos dávamos bem”, explicou a especialista em marketing digital, de 34 anos.
Problemas
Entre idas e vindas do relacionamento, os dois viveram uma relação por seis anos, desde que se conheceram em 2013. A mineira conta que os dois passaram por momentos de calmaria, até que Ronaldinho “começou a aprontar demais”. “Eu ficava sabendo de tudo e tentava largar. Ele vinha atrás, eu voltava. Isso foi até 2017, quando ele me chamou para morar com ele”, contou ao jornal.
“E foi assim, Um ano maravilhoso. Viajamos, curtimos, Ronaldo estava mais sossegado, embora as resenhas fossem até de manhã muitas vezes por semana na nossa casa, as ‘amigas’ desapareceram e ele só estava comigo e com a Bia, como disse que faria. Até que começaram os problemas novamente”, completou a ex-noiva de Ronaldinho.
Agressão
Em dezembro de 2018, Priscilla atendeu uma ligação no celular de Ronaldinho, e quem estava ligando era uma mulher, pelada, querendo falar com ele. “Desci, mostrei e questionei. Ele disse que tinha amigas e que elas iriam ligar para ele quando quisessem e que se eu não estava satisfeita era para pegar minhas coisas e ir embora”, detalhou.
Foi então que, segundo ela, o ex-jogador chamou o segurança e pediu que ele tirasse o carro da garagem. A mineira, então, foi atrás dele. “Ele me jogou com toda a força no gramado da casa do vizinho. Aquilo foi tão surreal, tão imprevisível… Ronaldo nunca agiu daquela forma. Eu saí falando que tínhamos que conversar porque ele não tinha me achado no lixo, que eu não ia embora daquela forma. Passei a madrugada naquele canteiro, machucada, arranhada por espinhos, porque tinha uma roseira. Só voltei de manhã”, lembrou Priscilla.
Depois disso, ainda de acordo com o relato da ex-noiva, Ronaldinho sumiu. Ela mandou uma mensagem para ele, e o ex-jogador respondeu, perguntando se ela ainda estava na casa, e a bloqueou. “Eu chorei até de tarde. Não comi. Eu estava sem chão. No fim, pedi a empregada, Graça, que me ajudasse, arrumei 11 malas, enfiei no meu carro e fui embora”, contou.
Processo
Desempregada e sem onde morar, Priscilla, então, firmou um acordo com Ronaldinho Gaúcho e pediu que ele a mandasse dinheiro por seis meses, para ajudá-la até ela se reestabelecer. Mas os depósitos de R$ 10 mil só duraram até fevereiro de 2019. Ele disse que não tinha mais condições de me ajudar e nunca mais me atendeu. Foi quando procurei a Justiça”, explicou ao Extra.
Há cerca de um mês, o juiz responsável pelo processo acatou o pedido de pensão compensatória atrelado à reivindicação de reconhecimento de união estável, que corre na 1ª Vara de Família, no Rio de Janeiro. Com isso, a mineira passará a receber durante um período cerca de R$ 100 mil por mês, ainda de acordo com o jornal.
