Entrevista: Juliette traz primeira turnê para BH com participação especial e surpresas

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Juliette fará seu primeiro show em BH com a turnê Ciclone (Divulgação/Juliette)

Juliette tem vivido um verdadeiro ciclone desde que ganhou o BBB 21: música, dinheiro, publicidades, aparições e a iminente fama. Neste sábado (25), a artista traz esse ciclone para BH em forma de show no Minascentro.

Ciclone é o nome do primeiro álbum da cantora, que foi lançado em agosto deste ano, e que também nomeia a turnê – outro trabalho inédito da paraibana. As letras do disco refletem as reviravoltas na vida de Juliette em um mix de ritmos.

“Eu acho que essa a era minha proposta, pegar essa multiplicidade e trazer os elementos das minhas raízes, mas de uma forma pop, moderna e minha. O que eu busquei foi trazer quem eu sou, e eu sou múltipla”, explica Juliette ao Guia BHAZ.

‘Mostrar o que juntei dos cacos’

Quem ouve o álbum Ciclone tem um encontro com o pop, com o forró, com o R&B e com referências a artistas como Marina Sena, Duda Beat, Anitta e Rosalía. Tudo isso tem sido traduzido na turnê de Juliette. A artista explica o conceito do show: “Eu acho que o meu conceito é mostrar tudo o que eu consegui juntar dos cacos depois de todo esse turbilhão de tudo, essa enxurrada, esse ciclone de acontecimentos, de oportunidades, de coisas boas e não tão boas que aconteceram”.

“Tem performance, tem balé, tem MPB, tem forró, enfim, eu acho que eu consegui fazer isso, juntar os cacos e trazer de uma forma muito massa”, finaliza a paraibana.

Surpresas no show de BH

Para ela, há uma beleza especial em estar viajando pelo Brasil para cantar. “É uma emoção diferente estar rodando com show. É uma honra para mim trazer um pouquinho de tudo o que a gente construiu esse ano, fechar com chave de ouro”.

O show em BH terá surpresas especiais, revela Juliette. “Eu estou muito ansiosa, acho que vai ser lindo. Guardei muita coisa especial para esse show, vai ter participação, um monte de surpresas”.

“Eu tenho um público muito carinhoso em Belo Horizonte, eles sempre me respeitam muito, me exaltam, me apoiam, pediam muito esse show. Então foi uma das cidades que eu fiz questão de estar agora nesta fase”, comenta.

Juliette volta a BH para fazer show pela primeira vez (Divulgação/Juliana Rocha)

O show da turnê Ciclone em Belo Horizonte acontecerá às 20h, no Minascentro. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 70 neste link.

Acusação de plágio

Recentemente, Juliette e Duda Beat foram acusadas de plagiar Emicida em um projeto com a Bauducco. A equipe do cantor acusou as artistas de copiar a arte do álbum AmarElo para divulgar a música “Magia Amarela”.

Em nota, a equipe de Juliette informou que a música fazia parte de uma campanha publicitária e que a artista teria sido contratada como intérprete nesse trabalho audiovisual.

“A equipe da cantora está em contato com os contratantes responsáveis pela criação e produção da campanha para mais esclarecimentos”, disseram à época. No dia seguinte, a Bauducco cancelou a campanha.

Próximo passo: férias e reflexão

Juliette finalizará a turnê no dia 2 de dezembro, e seguirá para um mês de merecidas férias: “Vou passar mais ou menos um mês planejando os próximos passos. Eu tenho algumas ideias, projetos de outras músicas, participações, Carnaval, São João…”.

“Mas eu quero dar uma pausa, acho que tô precisando. Quero refletir tudo, minha carreira e minha vida porque estou numa correria de trabalho e não tô conseguindo silenciar esse barulho para pensar nos próximos passos com a cabeça tranquila”, comenta.

Pensar nos próximos passos, para a cantora, também é decidir sobre seu agenciamento, depois de romper com a empresa de Anitta. “A gravadora ainda permanece a da Rodamoinho [Records]. Eu ainda não defini nada”, conta.

“Estou nesse processo exatamente de transição do que eu quero fazer, mas acho que vou seguir gerenciamento minha carreira como foi esse ano, colocando mais de mim em tudo”, reflete. “Esses dias no Nordeste vão me ajudar a olhar para a Juliette essencial”, finaliza.

Edição: Lucas Negrisoli
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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