Rock in Rio terá maior Palco Mundo da história com 200 toneladas de aço e altura de prédio de 10 andares

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A produtora brasileira de aços Gerdau é a nova responsável por criar a estrutura para o Palco Mundo (Rock in Rio/Divulgação)

A produtora brasileira de aços Gerdau é a nova responsável por criar a estrutura para o Palco Mundo, do Rock in Rio. Ao todo, 60% da produção da fornecedora é feita em Minas Gerais, correspondendo ao maior número a nível mundial. Atualmente, a Gerdau produz com mais de 70% de material reciclado. Com a novidade, esse será o maior Palco Mundo já montado para o festival.

A cantora Ivete Sangalo fez um pocket show, nesta sexta-feira (6), para marcar o anúncio das novidades para o Palco Mundo. A apresentação da baiana foi transmitida no canal do YouTube da Gerdau. Ivete recebeu uma homenagem da produtora de aço, por ser a artista que mais se apresentou no principal palco do Rock in Rio desde a primeira edição.

“O Rock in Rio tem uma grande parte na construção da minha carreira. Imagine, ser a artista que mais pisou no Palco Mundo?! Posso tirar uma onda né? Estou muito feliz e muito agradecida” disse Ivete ao receber um troféu com uma réplica do palco principal.

Ivete se apresenta no Rock in Rio 2022

A cantora é uma das artistas que passarão pelo Palco Mundo do Rock in Rio na edição de 2022, no dia 11 de setembro. Na mesma data, estrelas como Dua Lipa, Megan Thee Stallion e Rita Ora também cantarão no palco principal.

Durante o evento que teve o show de Ivete Sangalo, o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, e o CEO do Rock in Rio, Luis Justo, apresentaram as novidades do Palco Mundo a partir da parceria com a produtora de aço. “A corda de uma guitarra pode estar na estrutura do palco”, brincou Gustavo. 

A estrutura terá um visual mais imponente é mais moderno, feita com quase 200 toneladas de aço – o que equivale à produção de 200 carros. O Palco Mundo terá mais de 100 metros lineares de largura e uma altura proporcional a um edifício de 10 andares. 

Manifestações políticas no Rock in Rio

Neste ano, várias manifestações políticas têm se desdobrado nos festivais de música, a exemplo do Lollapalooza, e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) chegou a emitir uma recomendação para barrar tais protestos. Ciente dessa possibilidade, o CEO do Rock in Rio disse que o festival não é partidário, mas que as manifestações democráticas são permitidas. 

“O Rock in Rio nunca teve e nunca terá nenhum posicionamento político, talvez a gente faça política ao dizer que prezamos a sustentabilidade, nossa manifestação é dar exemplo e não entrar em discussões partidárias. Mas isso não impede, num ambiente democrático, que pessoas com posicionamento se manifestem”. 

Luis Justo acrescentou que “a verdade é que o ambiente artístico, festivais, são ambientes em que as pessoas têm liberdade para se expressar”. 

Pandemia x festival 

O CEO também abordou a questão da pandemia de Covid-19, que fez o festival ser adiado por dois anos consecutivos. Segundo Luis, a segurança será prioridade. “A gente está muito próximo da prefeitura e do estado para acompanhar as medidas, teremos uma preocupação redobrada. Temos um comitê interno permanente para discussão dos protocolos, sem dúvida nenhuma vai ser um ambiente muito seguro”.

Edição: Vitor Fernandes
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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