Djonga: Expoente do rap nacional, belo-horizontino lança novo disco em show com ingresso a R$ 10

Reprodução/Instagram

O rapper belo-horizontino Djonga preparou uma surpresa que promete agradar fãs da capital e da região metropolitana. Ele lança, no dia 21 de abril, o disco “Ladrão” em apresentação única no KM de Vantagens Hall. Além de apresentar as músicas do novo CD, o show deve agradar ainda mais por ter entradas a preços populares. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). As vendas começaram nesta sexta (22).

Nas redes sociais, internautas que acompanham o trabalho de Gustavo Pereira Gomes, de 24 anos, relatam dificuldade para comprar ingressos do show. É que a procura pelo show tem sido grande em Belo Horizonte.

Em seu terceiro disco, “Ladrão”, Djonga mantém as críticas sociais afiadas que o alçaram ao topo do rap nacional. O disco foi gravado na laje da casa da avó dele, no bairro São Lucas, região Centro-Sul da cidade. A ideia era, justamente, se reconectar com as origens, como contou em entrevista recente para a revista Rolling Stones.

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Quando eu era criança, eu andava na rua e me sentia ladrão mesmo quando nunca tinha roubado nada as pessoas olhavam com medo, quando cresci mais um pouco roubei pra ter e pra me sentir melhor, me sentir fodão. . .o tempo passou e eu entendi que tipo de ladrão eu devia ser, esse que busca e traz de volta pras minhas e pros meus. . .se preparem pra ver meu melhor, eu juro que eu dei meu melhor. . .e dessa vez eu to falando sério. . .quando eu disse que queria ser Deus eu não sabia a responsa que eu tava chamando pra mim, quando eu entendi eu percebi o que eu devia fazer, aí eu fui lá e fiz o que eu sempre fiz: roubei, roubei e trouxe de volta! Obrigado por trabalhar nessa comigo: @ceiaent @alvinhocaverna @assis176 @serralhinha

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No Instagram, o rapper falou a respeito do título do álbum. Na capa, ele aparece com o rosto coberto de sangue enquanto entrega a cabeça de um membro da Ku Klux Klan, movimento extremista que pregava a supremacia branca nos EUA, para a avó.

“Quando eu era criança, andava na rua e me sentia ladrão mesmo quando nunca tinha roubado. As pessoas olhavam com medo. Quando cresci mais um pouco, roubei pra ter e pra me sentir melhor, me sentir f…”, escreveu.

“O tempo passou e eu entendi o tipo de ladrão que eu devia ser. Esse que busca e traz de volta pras minhas e pros meus. Preparem-se pra ver meu melhor. Eu juro que eu dei meu melhor. E dessa vez eu tô falando sério. Quando eu disse que queria ser Deus, eu não sabia a responsa que estava chamando pra mim. Quando eu entendi, percebi o que eu devia fazer. Aí eu fui lá e fiz o que eu sempre fiz: roubei, roubei e trouxe de volta!”, contou.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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