A crise na UFMG: cortes de até 50% em 2016

Desde 2015 a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sofre cortes e reajustes no orçamento. Para este ano, o governo federal anunciou um retardamento de R$ 1,3 bilhão relativos ao Ministério da Cultura (MEC). O orçamento para a maior universidade de Minas pode sofrer um corte de até 50%. A previsão é de R$ 249,8 milhões para despesas correntes e R$50,7 milhões para investimentos em obras, mas a comunidade acadêmica não acredita em tais valores.

No ano passado, devido aos cortes, algumas unidades da universidade chegaram a ficar até mesmo sem papel higiênico e outros materiais básicos. Com a redução do orçamento, muitas obras ficarão comprometidas, além dos cursos que exigem materiais específicos.

Na Faculdade de Odontologia o restaurante da unidade está fechado há três anos, devido a um vazamento no local, e após o anúncio do contingenciamento do governo, as chances de reforma no local se reduziram. Além da falta de estrutura da unidade, a faculdade pode sofrer sucateamento, já que exige tecnologia e aprimoramento de equipamentos para o desenvolvimento do curso.

A crise dentro da universidade afeta todas as unidades, já que os cortes significam menos investimentos em avanços tecnológicos, em estrutura, assim como em medidas básicas para a continuidade de estudos dos alunos.

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