BH é cidade mineira com maior proporção de mulheres, aponta Censo Demográfico do IBGE

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BH é cidade com maior proporção feminina, segundo o IBGE (Amanda Dias/BHAZ)

Belo Horizonte é a cidade mineira com maior proporção feminina em relação à masculina, segundo o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além disso, as mulheres são maioria em toda a população mineira, seguindo a tendência nacional.

De acordo com o índice, são 86, 77 homens a cada 100 mulheres em Belo Horizonte, sendo o menor número em todo o estado mineiro. Em seguida, com menor número de homens, estão Juiz de Fora (88,68) e Além Paraíba (89,47).

Já no sentido oposto (proporção de homens maior em relação à de mulheres) estão Conceição das Pedras (114,55 homens), Vargem Bonita (114,30 homens) e Joaquim de Bicas (114,19).

Conforme o IBGE, quando o indicador “razão de sexo” está abaixo de 100 significa um número inferior de homens, e quando fica acima de 100, indica que as mulheres são minoria. Confira as cidades de Minas Gerais com menores e maiores homens ou mulheres:

Cidades com menor número de homens:

  1. Belo Horizonte: 86,77
  2. Juiz de Fora: 88,68
  3. Além Paraíba: 89,47
  4. Governador Valadares: 89,91
  5. São Sebastião do Rio Preto: 90,18

Cidades com maior número de homens:

  1. Conceição das Pedras: 114,55
  2. Vargem Bonita: 114,30
  3. São Joaquim de Bicas: 114,19
  4. Tocos do Moji: 113,98
  5. Tapiraí: 112,58

Mulheres são maioria em Minas Gerais

Mesmo com algumas cidades tendo maior proporção de homens, as mulheres são maioria na população de MG, segundo os dados do Censo 2022. De acordo com o levantamento, a população mineira era de 20.539.989 pessoas, sendo 10.524.280 (51,2%) mulheres e 10.015.709 (48,8%) homens.

Os dados representam um crescimento de 4,8% na população de mulheres no estado mineiro entre 2010 e 2022. Em Minas, há uma razão de sexo igual a 95,2, que significa que são 95,2 homens para cada 100 mulheres.

“Devido ao envelhecimento demográfico, é esperado que o número de homens seja gradualmente menor que o número total de mulheres, já que essas apresentam, na média, menor mortalidade durante todas as etapas da vida”, explica o IBGE.

Arreda pra cá

Em meio aos passos apressados, estresse e correria de um dia comum no Centro de BH, é cada vez mais comum ver pessoas parando rapidamente e olhando para o alto. Não por causa do céu, mas sim para observar as obras gigantes pintadas nas laterais de diversos prédios da região.

As famosas empenas, como são chamadas as laterais sem janela dos prédios, são parte do Cura (Circuito Urbano de Arte), festival de arte urbana que enriquece as ruas de Belo Horizonte e leva arte para todos.
E uma das idealizadoras do projeto está no Arreda pra Cá, o podcast do BHAZ.

No podcast, Giovanna Fávero e Asafe Alcântara vão receber dez convidados de diversas áreas que impactam e transformam Belo Horizonte para um papo sobre vida e carreira. Desta vez, quem passa pelo nosso sofá é Janaína Macruz, que se uniu às artistas Priscila Amoni e Juliana Flores para criar o Cura, em 2017.

Veja a entrevista completa:

Edição: Lucas Negrisoli
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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