O bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), no Santa Efigênia, na região leste de Belo Horizonte está fechado por tempo indeterminado para manutenção. Apesar da Fundação Hospitalar do Estado (Fhemig) não ter divulgado o motivo da interdição, informações preliminares enviadas ao BHAZ dão conta de que uma paciente, após acordar de um procedimento, teria derrubado e quebrado um cilindro de nitrogênio em cima de um intensificador de imagem, importante equipamento para a realização de cirurgia ortopédica.
A instituição é especializada em cirurgias ortopédicas eletivas e atende grande parte dos pacientes que dão entrada no Hospital João XXIII. Agora, no entanto, todos os procedimentos cirúrgicos estão sendo realizados no João XXIII.
A fundação afirmou que a transferência dos pacientes e da equipe do HMAL para o João XXIII não deixará o pronto-socorro sobrecarregado. “Em média, são realizadas cerca de 200 cirurgias por mês no HMAL. São procedimentos ortopédicos de baixa complexidade e curto tempo de internação, entre 24 horas e 48 horas, que estão sendo feitos no João XXIII. Após a cirurgia, o paciente retorna para o HMAL para sua recuperação até o momento da alta”, diz nota enviada à reportagem.