Capoteiro de BH é interrogado por engano na Operação Lava Jato

Um capoteiro de Belo Horizonte (MG) foi interrogado por engano como testemunha pelo Ministério Público Federal (MPF) no processo contra o pecuarista José Carlos Bumlai na Operação Lava Jato.

O depoimento de Jorge Washington Blanco durou pouco mais de dois minutos. Quando questionado ao capoteiro se ele já havia trabalhado no Banco Schahin – instituição suspeita de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, a resposta foi negativa.

Ao perceber o erro, o procurador encerrou rapidamente as perguntas e passou a palavra ao juiz Sérgio Moro, que terminou o depoimento afirmando se tratar de um caso de homônimo.

Em entrevista para a Folha de São Paulo, o capoteiro comentou: “Uai, eu fiquei meio assim, falei: será que usaram meu nome nesse trem? Eu nunca me envolvi com nada errado. De uma hora pra outra aparece negócio de Lava Jato, coisa que eu vejo falar na televisão”

Casado, pai de dois filhos, Jorge Blanco disse que um deles pensou que a intimação para comparecer à Justiça Federal, em Minas, se tratasse de uma brincadeira. “Um deles falou: isso é negócio que põe na internet, o pessoal fica brincando. Eu falei: comigo não foi brincadeira, não. O rapaz trouxe a intimação, olha aqui.”

Blanco disse que achou estranho receber uma intimação de um oficial de Justiça, mas que compareceu ao chamamento por nada dever.

“Me perguntaram de uns negócios que eu nunca tinha ouvido falar, de banco, um cara que eu nunca ouvi falar nele. (…) Ficaram foi rindo porque viram que a minha profissão era totalmente diferente da que eles estavam querendo”

 

Fonte: Folha de São Paulo

 

 

Jéssica Munhoz

Jessica Munhoz é redatora do Portal Bhaz e responsável pela seção Cultura de Rua.

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