A PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) vai publicar durante esta semana editais que preveem ações de fomento voltadas às escolas de samba e blocos de rua de Belo Horizonte. Os recursos destinados para a cadeia produtiva do Carnaval terão o objetivo de amenizar os impactos da pandemia de Covid-19 para o setor, paralisado há dois anos.
A novidade foi comunicada pelo prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), nesta terça-feira (10). “Excelente notícia para a cultura, o entretenimento e o turismo de Belo Horizonte! Autorizei a Belotur a publicar o edital com ações de fomento para a volta do Carnaval à cidade, que devido a pandemia não pode ser realizado em 2021 e 2022. É a volta da alegria!”, escreveu ele no Twitter.
Ainda segundo o chefe do Executivo municipal, “escolas de samba, blocos caricatos e blocos de rua poderão se inscrever e os recursos deverão ser investidos em ações de capacitação, como oficinas, cursos, palestras e seminários, além de ensaios e gravações musicais e audiovisuais”, detalhou.
Em nota enviada ao BHAZ, a administração municipal informou que o objetivo da medida é “apoiar a cadeia produtiva do Carnaval, que foi fortemente impactada pela pandemia da Covid-19”. Detalhes sobre a verba a ser destinada para o Carnaval de 2023 ainda não foram divulgados.
Excelente notícia para a cultura, o entretenimento e o turismo de Belo Horizonte!
— Fuad Noman (@fuadnoman) May 10, 2022
Autorizei a Belotur a publicar o edital com ações de fomento para a volta do Carnaval à cidade, que devido a pandemia não pode ser realizado em 2021 e 2022. É a volta da alegria!
Escolas de Samba, Blocos Caricatos e Blocos de Rua – setores muito prejudicados nestes 2 anos – poderão se inscrever e os recursos deverão ser investidos em ações de capacitação, como oficinas, cursos, palestras e seminários, além de ensaios e gravações musicais e audiovisuais.
— Fuad Noman (@fuadnoman) May 10, 2022
Dois anos sem Carnaval
Blocos e desfiles de Carnaval pelas ruas de Belo Horizonte foram proibidos neste ano pela PBH (Prefeitura de Belo Horizonte). O então prefeito da capital, Alexandre Kalil (PSD), chegou a afirmar em novembro do ano passado que a prefeitura “não patrocinaria o Carnaval” em 2022 e que a realização do evento seria “dar sopa para o azar”, devido aos indicadores epidemiológicos da pandemia (veja aqui).
Na época, Kalil afirmou que a verba seria investida em eventos posteriores à data. “Vamos investir o dinheiro do carnaval em evento posterior, eu autorizei o presidente da Belotur (Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte). Nós não vamos guardar o dinheiro da cultura e dos eventos, nós vamos investir em cultura e eventos”, declarou.
Os eventos privados de Carnaval, que não foram coibidos pela administração municipal, também chegaram a ser ameaçados neste ano, após a Justiça proibir a realização de festas com “alta expectativa de propagação do vírus Covid-19 e que sejam impossíveis de serem realizadas as medidas sanitárias”. A PBH, no entanto, conseguiu recorrer da decisão (veja aqui).