O julgamento de André Luis Garcia de Pinho, promotor de Justiça acusado de matar a esposa Lorenza Maria Silva de Pinho, em abril de 2021, tem previsão de início para esta segunda-feira (8).
A audiência de instrução acontecerá no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, localizado na avenida Afonso Pena.
Segundo investigações do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), a morte de Lorenza Maria Silva de Pinho, no início de abril de 2021, foi causada por asfixia, ação contundente e intoxicação.
“Lamento informar que as investigações sobre a morte de Lorenza Maria da Silva Pinho concluíram que sua morte decorreu de um feminicídio”, disse o procurador-geral de Justiça do MPMG, Jarbas Soares Júnior, em entrevista coletiva no dia 30 de abril de 2021.
Na ocasião, o procurador-geral também informou que pediu que a prisão temporária de André Luis fosse convertida em prisão preventiva.
“A morte foi causada por asfixia, ação contundente e intoxicação. Com o apoio da PCMG [Polícia Civil de Minas Gerais], foi oferecida denúncia hoje ao TJMG [Tribunal de Justiça de Minas Gerais] pelos crimes indicados e pedido de prisão preventiva do promotor”, apontou Jarbas.
O caso
O corpo de Lorenza Maria Silva de Pinho foi encontrado no apartamento do casal no dia 2 de abril do ano passado. Desde então, o Ministério Público e a Polícia Civil já apuravam o crime.
Equipes do MPMG e da Polícia Civil estiveram na manhã do dia 4 de abril no apartamento de André Luis, onde a mulher foi encontrada morta.
Ao fim da ação no apartamento, que fica no bairro Buritis, região Oeste de BH, o promotor foi levado pelos agentes e preso.
Em nota, o órgão explicou que os oficiais realizaram diligências no local “dando seguimento às apurações relacionadas aos fatos ocorridos na sexta-feira”.
O trabalho teve a participação das equipes do Gabinete de Segurança e Inteligência e do Centro de Apoio das Promotorias Criminais, ambos do MPMG, além das Polícias Civil e Militar.