Com depoimento de 19 vítimas, inquérito sobre tatuador da Savassi é enviado à Justiça

O tatuador Leandro Caldeira e, ao lado, a Delegacia da Mulher em BH (PMMG/Divulgação + Google Street View/Reprodução)

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que foi encaminhado à Justiça o inquérito que apurou as denúncias de abuso sexual contra o tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira. O documento foi enviado nesta quinta-feira (4).

O relatório da delegada Larissa Mascotte indiciou o tatuador, após o depoimento de 19 vítimas, pelo crime de violação sexual mediante fraude, previsto no artigo 215 do Código Penal.

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Leandro é dono de um conhecido estúdio de tatuagem na Savassi, na região Centro-Sul de BH, que foi apontado por mais de 40 mulheres como palco de abusos sexuais contra suas clientes. O responsável pelo Tattoo Reggae Studio, conhecido como Leleco, é indicado como autor desses crimes em dezenas dos relatos – ocorridos desde, pelo menos, 2008.

As denúncias vieram a público após a ex-candidata ao Senado, ativista e professora, Duda Salabert, fazer uma enquete em sua rede social questionando se as mulheres já sofreram abuso em estúdios de tatuagem. Com isso, segundo Salabert, mais de cem mulheres entraram em contato relatando casos de abusos, 40 delas citaram o estúdio.

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Antes de ser preso, o tatuador ainda publicou em seu Instagram pessoal.
“Sou tatuador profissional há 22 anos, sem nenhuma mácula no meu currículo e afirmo como pai de família, marido e filho, que nenhuma destas acusações são verdadeiras”.

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