Um homem e uma mulher foram presos, na manhã desta quinta-feira (20), suspeitos de participação no assalto à joalheria Manoel Bernardes no BH Shopping no ano passado.
De acordo com a Polícia Civil, o mandado de prisão preventiva contra o homem foi cumprido em Belo Horizonte. Já a prisão da mulher foi realizada em São Paulo.
“As diligências estão em curso, com o objetivo de apurar integralmente os fatos e identificar os demais envolvidos no crime”, informa a corporação. Mais informações serão repassadas quando a equipe de policiais civis retornar a BH.
Relembre
O assalto no BH Shopping, no Belvedere, região Centro-Sul de Belo Horizonte mobilizou a Polícia Militar e causou pânico em clientes no dia 7 de maio de 2022.
Segundo o registro policial, 13 relógios, avaliados entre R$ 40 mil e R$ 300 mil, foram roubados da loja Manoel Bernardes.
Imagens de câmeras de segurança da loja mostraram o momento do assalto, que ocorreu por volta das 13h30 daquele dia. No vídeo, um homem armado aparece rendendo uma funcionária da loja. Segundo a PM, quatro suspeitos atuaram no momento do assalto.
Enquanto os assaltantes fugiam, outros três envolvidos os aguardavam no estacionamento do shopping, e os sete escaparam em dois carros. Ainda durante a tarde de ontem, esses dois veículos foram localizados no entorno do centro comercial e foi verificado que eles haviam sido roubados no estado de São Paulo.
Ainda conforme a Polícia Militar, os sete suspeitos se encontraram com outros dois antes de abandonar os carros e fugir em novos veículos. Um segurança foi feito de refém durante o assalto, sendo liberado no entorno do BH Shopping pouco tempo depois.
Conforme os preços avaliados dos relógios Rolex roubados na loja, o prejuízo pode ter ficado entre R$ 52 mil e R$ 3,9 milhões.
Dias depois, a equipe da Polícia Civil de Minas Gerais concedeu coletiva de imprensa e informou que estava atuando conjunto com a Polícia Civil de São Paulo, já que a investigação trabalhava com a possibilidade de os criminosos serem daquele estado.
Em meio às diligências, a corporação também analisava imagens de câmeras de segurança de pelo menos uma semana antes do ocorrido, pois os criminosos possivelmente planejaram o assalto e estudaram o local antes da execução do crime.