Filhos da PUC: Justiça impede ‘exclusividade’ por uso de nome e imbróglio tem reviravolta

Filhos da PUC disputa por nome
Filhos da PUC rachou e blocos disputam uso de nome ((eprodução/@blocofilhosdapucmg/Instagram)

O desembargador Marcelo Rodrigues, da 15ª Vara Cível de BH, determinou a suspensão da decisão liminar que impedia o uso da expressão “Filhos da PUC” por parte do presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes), Gabriel Luna, no bloco carnavalesco da instituição.

A presidente anterior do DCE, Fernanda Souza, entrou na Justiça requerendo que o nome Filhos da PUC fosse usado por um bloco só, comandado por uma empresa criada por ela.

O imbróglio entre dois grupos de alunos da PUC Minas resultou na divisão do bloco e na criação de um segundo com nome idêntico – Filhos da PUC MG. A situação teve início com a saída de Fernanda do DCE e com a entrada de Gabriel.

A alegação dela é que não se trata de um bloco vinculado ao DCE, e que o órgão estudantil apenas teria apoiado os desfiles, enquanto ele argumenta o contrário e diz que, sim, o bloco Filhos da PUC pertence ao departamento e não a um grupo.

Na decisão desta quinta-feira (16), o desembargador ressalta que para pedir exclusividade de uso de marca é necessário registro junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Sendo assim, somente o pedido do uso junto ao órgão não dá tal direito, já que é preciso o registro validamente expedido.

Em outro trecho, considerando a proximidade do Carnaval, o desembargador entende ter ficado evidente o risco de prejuízo ao recorrente, Gabriel Luna, e suspende os efeitos da liminar que impedia o uso do nome “Filhos da PUC”.

Reviravolta

No início desta semana, a liminar da 15ª Vara Cível determinou que a atual gestão do DCE parasse de usar o nome Filhos da PUC imediatamente. O anúncio de hoje surge após Gabriel Luna, o presidente do diretório, recorrer da decisão.

Antes do recurso, o juiz Eduardo Henrique de Oliveira Ramiro havia acolhido o pedido de Fernanda, alegando que ela apresentou “elementos que evidenciam a probabilidade do direito e o perigo de dano aos interesses da parte autora”.

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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