Fiscalização evitou realização de 70 festas no Réveillon, afirma PBH

guarda municipal champanhe
Oito estabelecimentos foram interditados (Amanda Dias/BHAZ + Arquivo/EBC)

A fiscalização intensificada no período do Réveillon conseguiu evitar ao menos 70 festas no período tradicional de celebrações entre dezembro e janeiro. O balanço do feriado foi divulgado pela PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) nesta terça-feira (5). Segundo a prefeitura, o número engloba os eventos que foram impedidos com ações preventivas e monitoramento de locais que poderiam descumprir as medidas de combate à Covid-19.

Além das dezenas de eventos que foram evitados, a PBH ainda informou, em nota (leia na íntegra abaixo), que foram realizadas cerca de 270 vistorias neste período. Desses locais, oito foram interditados e outros quatro foram multados por descumprir as orientações das autoridades. Aas ações foram realizadas por fiscais de Controle Urbanístico e Ambiental, com apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar.

Conta chega em breve

Assim como boa parte de 2020, as celebrações de fim de ano não foram nada convencionais. Em BH, a semana do Réveillon ainda carregou um peso a mais, já que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) já havia alertado que seriam justamente os números da Covid-19 neste período os responsáveis por determinar se o comércio da capital teria que enfrentar um novo fechamento.

Em entrevista coletiva na última quinta (31), o prefeito deu o ultimato: com os índices de internação por Covid-19 em alta, Kalil apostou na responsabilidade dos belo-horizontinos e na cidade mais vazia para não decretar novas restrições de atividades e do comércio. “Estamos avisando a população, ao comércio, aos prestadores de serviço, que, em uma semana, se os níveis continuarem como estão e não havendo o decréscimo que nós estamos esperando, a cidade entrará num nível de fechamento com apenas o comércio essencial aberto”, afirmou (relembre aqui).

Preocupação antiga

A preocupação com o impacto das festas de Réveillon no avanço da Covid-19 em BH já vinha deixando especialistas e autoridades da capital tensos nas últimas semanas de 2020. Agora, os primeiros reflexos desses impactos já começam a ser observados na prática. O primeiro balanço divulgado pela PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) neste ano indica um aumento das taxas de transmissão da doença e de ocupação dos leitos de UTI.

A transmissão já chegou ao nível amarelo, em estado de alerta, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (4) pela prefeitura da capital mineira. Segundo a PBH, a ocupação dos leitos de UTI para Covid-19, que englobam as redes pública e privada de saúde, está em 80,5%, considerada nível vermelho e máximo de alerta. Já o número médio de transmissão por infectado (RT) foi de 0,97, índice registrado no dia 31 de dezembro de 2020, para 1,06 – alcançando o estágio amarelo.

Nota da PBH na íntegra

A Subsecretaria de Fiscalização realizou cerca de 270 vistorias, com 8 interdições e 4 multas no período de fim de ano.  
Além disso, os Fiscais de Controle Urbanístico e Ambiental, com apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar, conseguiram impedir ao menos 70 festas nesse período, com ações preventivas e monitoramento de locais que poderiam descumprir as medidas de combate ao Covid-19.

Edição: Roberth Costa
Giovanna Fávero[email protected]

Editora no BHAZ desde março de 2023, cargo ocupado também em 2021. Antes, foi repórter também no portal. Foi subeditora no jornal Estado de Minas e participou de reportagens premiadas pela CDL/BH e pelo Sebrae. É formada em Jornalismo pela PUC Minas e pós-graduanda em Comunicação Digital e Redes Sociais pela Una.

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