As amostras genéticas da cantora Marília Mendonça e das outras quatro vítimas do acidente aéreo em Caratinga chegaram hoje (7) de manhã no IML (Instituto Médico Legal), em Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, o material será submetido a análises de alcoolemia e de toxicologia.
Durante entrevista coletiva na tarde deste domingo, os legistas disseram que essa etapa é fundamental para a conclusão da perícia que apura a causa das mortes. Os profissionais investigam sinais de um possível politraumatismo craniano.
Ainda segundo a Polícia Civil, o inquérito deve ser concluído em até um mês.
Acidente
Marília Mendonça viajava de Goiânia para a cidade mineira onde realizaria shows neste final de semana. O avião bimotor caiu em uma cachoeira já nas proximidades do aeroporto (veja aqui).
O chamado para a queda do avião em que Marília estava ocorreu por volta das 15h30 de sexta (5). No local, pessoas se reuniram para acompanhar os trabalhos do Corpo de Bombeiros de Minas.
Inicialmente, a assessoria da artista disse que “todos foram resgatados” e estavam “bem”. Mais tarde, veio a confirmação da morte. O óbito de Marília Mendonça também foi confirmado ao BHAZ pelo capitão Jefferson Luiz Ribeiro, do 62º batalhão da PM.
Em nota divulgada pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), a aeronave bateu em uma torre de alta tensão antes de cair. Além da artista de 26 anos, o acidente vitimou o produtor Henrique Bonfim Ribeiro, o tio e assessor da cantora, Abiceli Silveira Dias, o piloto Geraldo Martins de Medeiros e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.