Irmão de Roni Peixoto é morto a tiros após briga de bar de BH; amigo também foi assassinado

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O irmão do traficante Roni Peixoto, um dos maiores de Minas Gerais, foi morto na noite desse domingo (24) em um bar do bairro Tupi (Reprodução/Redes sociais)

O irmão do traficante Roni Peixoto, um dos maiores criminosos de Minas Gerais, foi morto na noite desse domingo (24) em um bar do bairro Tupi, região Norte de Belo Horizonte. Cleiton Peixoto de Souza, de 49 anos, morreu ao lado de um amigo, Carlos Eduardo, de 46 anos.

Outros dois homens, de 36 e 53 anos, também foram atingidos por disparos e sobreviveram. Eles foram encaminhados para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Norte e para o Hospital Belo Horizonte, respectivamente.

Em contato com a Polícia Militar, os sobreviventes contaram que estavam no bar comemorando a vitória do clube amador Associação Atlética Tupinense. Em determinado momento, um homem não teria aceitado o valor da conta que deveria pagar e começou a discutir no local.

Segundo o registro, as vítimas pagaram a conta dele e pediram que ele saísse do bar. O homem saiu e voltou armado, mas alguém conseguiu tirar a arma da mão dele e todos voltaram para a confraternização. O homem foi embora novamente.

Instantes depois, duas pessoas em uma moto chegaram ao local e atiraram. Cleiton Peixoto de Souza levou tiros na cabeça e nas costas. Ele e o amigo Carlos Eduardo tiveram a morte confirmada pelo médico do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

As vítimas que sobreviveram não souberam dizer se um dos autores dos disparos seria o envolvido na primeira briga do bar. Até o momento, os suspeitos não foram localizados. O BHAZ procurou a Polícia Civil para saber se a investigação do crime já foi iniciada e aguarda o retorno.

Roni Peixoto

Roni Peixoto foi assassinado a tiros em Santa Luzia em abril de 2022. Ele era conhecido como o “braço direito” de Fernandinho Beira-Mar, que é considerado um dos criminosos mais perigosos do país, segundo o MPF (Ministério Público Federal).

Roni já foi preso por homicídio, posse e porte ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha e tráfico de drogas. Era um dos líderes do Comando Vermelho, facção criminosa carioca, em Minas Gerais, segundo autoridades de segurança do estado.

Após mais de 24 anos em regime fechado, o traficante deixou a prisão e passou a cumprir a pena em regime domiciliar em abril de 2019.

Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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