Irmãos são presos suspeitos de vender linha chilena na Grande BH

Polícia Militar/Divulgação

Dois irmãos de 24 e 31 anos foram presos suspeitos de vender linha chilena em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, nessa sexta-feira (26). De acordo com a Polícia Militar (PM), uma denúncia anônima fez com que a corporação chegasse até a dupla.

O uso da linha chilena e do cerol para empinar pipas é proibido e pode inclusive levar à morte. Em Betim, também na Grande BH, um adolescente teve a perna amputada após ser atingido pelo material no último fim de semana.

+ Adolescente tem perna amputada após ser ferido por linha chilena

Sobre a prisão dos irmãos, a PM informou que na loja chamada “Casa de Pipas” eram vendidos linha chilena e materiais para fabricação. No local foram apreendidos:

  • 91 carretéis de linha chilena;
  • 124 sachês de cola vegetal;
  • 46 substâncias com cola de madeira granulada;
  • 46 saquinhos com pó de vidro;
  • 12 garrafas com cola de madeira líquida.
  • 1 funil;
  • 1 caderno de contabilidade e
  • Dinheiro.

O homem de 24 anos disse aos militares que a loja pertence ao irmão dele, de 31, mas ambos foram presos. Os materiais utilizados para a fabricação foram recolhidos e a ocorrência encerrada na Delegacia de Plantão de Santa Luzia.

Crime

A linha chinela tem sido a preferida dos praticantes de papagaio. O material é resistente e tem um poder de corte quatro vezes mais maior que uma linha com cerol feito de vidro. O cerol chileno é feito com uma mistura de quartzo e óxido de alumínio.

Em Minas, o uso da linha chilena é crime tipificado pela Lei 14.349 de 2002. As penas podem ser de detenção e multa de até R$ 1,5 mil para quem usar o material cortante. Vender a linha também é crime e a detenção pode ser de dois a cinco anos de prisão, além de multa.

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