O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) retomou em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (15), o julgamento do promotor André Garcia de Pinho, acusado de matar a esposa no ano passado.
A audiência sobre o assassinato de Lorenza Maria Silva de Pinho estava suspensa desde 10 de agosto para que a perícia apresentasse novas informações. Assim, deve prosseguir nesta sexta-feira (16).
O tribunal ouvirá 11 testemunhas que ainda não prestaram depoimento. Dentre elas, os médicos legistas responsáveis pelos laudos que apontaram a causa da morte de Lorenza.
André Garcia de Pinho pode ir a júri popular.
Feminicídio
As investigações do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) apontaram que Lorenza morreu por asfixia, ação contundente e intoxicação. Em agosto deste ano, o procurador-geral Jarbas Soares Júnior informou que tratou-se de um feminicídio.
Ao determinar as datas da audiência do promotor acusado de matar a esposa, o desembargador responsável, Wanderley Paiva, também indeferiu os pedidos de uma nova perícia.
O caso
O corpo de Lorenza Maria Silva de Pinho foi encontrado no apartamento do casal no dia 2 de abril do ano passado.
Equipes do MPMG e da Polícia Civil estiveram na manhã do dia 4 de abril no apartamento de André Luis, onde o corpo estava.
O promotor segue preso desde o dia do crime.