Mulher que levou joias de apartamento em BH teve ajuda e não é amadora, diz Polícia Civil

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O delegado Gustavo Barletta explica que a suspeita é de que a criminosa faça parte de uma quadrilha especializada nesse tipo de crime (Larissa Reis/BHAZ + Reprodução/Redes sociais)

A Policia Civil procura por uma mulher suspeita de roubar um apartamento nessa quarta-feira (26), no bairro Luxemburgo, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A suspeita é de que a criminosa faça parte de uma quadrilha especializada nesse tipo de crime.

“Temos indícios de que ela já atuou em outros fatos criminosos, inclusive em outros estados. Não é uma pessoa que agiu de forma amadora, é uma associação criminosa que tem experiência nesse tipo de delito”, detalhou o delegado Gustavo Barletta, responsável pela investigação, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27).

A vítima prestou depoimento nesta tarde e a polícia realizou um exame pericial na cena do crime. Segundo o investigador, a mulher teria arrombado o apartamento com uma chave de fenda e teria tido a ajuda de ao menos duas pessoas fora do local.

“Com certeza ela não agiu sozinha, até três pessoas ajudaram. Vamos amadurecer essas informações e acredito que em breve teremos novidades sobre a identificação dos envolvidos”, explicou Barletta.

Prejuízo milionário

Imagens de circuito de segurança mostram a mulher entrando no prédio e subindo até o apartamento. Toda vestida de preto e usando óculos de sol, ela aguarda o elevador e chega a cruzar com outra pessoa. Segundo o boletim policial, a suspeita entrou no local se passando por uma moradora (veja aqui).

O apartamento estava vazio no momento do crime, já que os moradores estavam viajando. Segundo o porteiro, ele confundiu a mulher com uma hóspede e a deixou entrar, por volta das 15h. Ela teria ido direto ao local onde as joias estavam guardadas, sugerindo que já sabia onde ficavam os itens de valor.

Além das peças valiosas, também foram subtraídas duas pistolas do prioritário do apartamento, que é colecionador e possui porte de armas. A vítima estima que o prejuízo chega a R$ 1 milhão, mas, segundo a polícia, esses itens são repassados pelos criminosos por um valor bem menor.

“Muitas joias tem 40 anos e não tem como precisar se chegariam ao valor de R$ 1 milhão. No mercado paralelo, que é o que vai absorver esse material, esse valor cai bem abaixo e não deve passar de R$ 100 mil”, explicou o delegado.

Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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