A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu na madrugada desta quinta-feira (9), a necropsia de Paschoal Demartini Filho, de 55 anos, que morreu na última terça (7), em Juiz de Fora, vítima de uma doença que ainda não foi identificada pelos órgãos de saúde.
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O trabalho de necropsia durou mais de seis horas e contou com a com o auxílio de um médico-legista especialista em mortes por epidemiologias, da USP (Universidade de São Paulo). Agora, a polícia aguarda o laudo, que deve ficar pronto em 30 dias, para tentar esclarecer mais detalhes sobre o surto.
Paschoal foi a primeira morte causada pela doença que ainda é um mistério. Após os trabalhos de necropsia, o corpo do homem foi liberado para a família.
O surto já acomete outras pessoas. A SES-MG (Secretaria de Saúde de Minas Gerais) confirmou nessa quarta (8), mais dois casos. As novas vítimas são dois homens de 56 e 64 anos, moradores do bairro Buritis, na região Oeste da capital. Eles estão internados em um hospital particular da cidade.
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Ao todo, nove casos foram notificados na capital, mas um deles foi descartado pelo fato de não apresentar os mesmos sintomas dos demais, relatados anteriormente, e porque o paciente em questão tem doença renal prévia.
Nota da PCMG
“A PCMG informa que a necropsia começou às 21h do dia 08 e terminou às 3h30 de hoje (09/01). Os trabalhos foram realizados com o auxílio de um médico-legista especialista em mortes por epidemiologias, da USP. O laudo fica pronto em até 30 dias. O corpo já está liberado para a família”.
