O prefeito Alexandre Kalil (PSD) visitou hoje (8) as obras para construção de uma área de escape no Anel Rodoviário, em Belo Horizonte. De acordo com o chefe do Executivo municipal, o trabalho está dentro do cronograma, e deve ser concluído ainda no primeiro semestre deste ano. Além disso, o político afirma que os gastos podem ficar abaixo dos R$ 3,5 milhões previstos.
O objetivo da intervenção feita no km 541, sentido Vitória, entre a BR-040 e o trevo do Betânia, é reduzir o risco de acidentes. Veículos de grande porte, como ônibus, caminhões e carretas, vão poder parar em situações de emergência. A estrutura do local será feita com uma caixa de concreto e camadas de argila expansiva.
Menos gastos
“Está dentro do cronograma, vai acabar no final do primeiro semestre deste ano, pelo o que a equipe de obras me falou. Claro, é uma obra paliativa, que nós tivemos que trabalhar muito para tirar do governo federal, porque isso aqui ia ser licitado em Brasília”, disse o prefeito em coletiva concedida à imprensa nesta manhã.
Kalil ainda afirma que os gastos com a obra devem ser inferiores aos R$ 3,5 milhões anunciados anteriormente. “Foi menos até. Não tem mudança nenhuma, então o importante é acelerar a obra para dar um pouco mais de segurança, o mais rápido possível, para essa população que transita nesse anel que é tão perigoso”, explica.
Obra mais robusta
O político também disse que era preciso uma obra “mais robusta” para o Anel Rodoviário. Para o prefeito, o local é uma “máquina de matar”. “Estamos fazendo um rodoanel novo sem cuidar desse. E está errado isso, tinha que cuidar desse primeiro, tem muito tráfego. Arrumar ele todo. Mas é o que dá para fazer, então estamos fazendo e entregando para a cidade e região metropolitana. Isso aqui era simples, só passar para o município e eu pedi”, continua.
“Isso tem que ser um setor urbano para a gente fazer como fazemos nas obras maiores. Projeto, investimento e captação de recurso. Mas parece que isso aqui está abandonado. Vai caber as próximas gestões ficar de olho e resolver o problema”, completa.