Pais de garotinha com câncer raro em BH pedem ajuda e orações: ‘Creio que ela vai ser curada’

vaquinha menina câncer
No fim de janeiro, Isabella Vitória foi diagnosticada com pineoblastoma, câncer cerebral raro que se desenvolve na glândula pineal (Arquivo pessoal)

Em janeiro deste ano, a vida dos pais de uma garotinha de 3 anos, natural de Belo Horizonte, virou do avesso. No final daquele mês, a pequena Isabella Vitória foi diagnosticada com pineoblastoma, câncer cerebral raro que se desenvolve na glândula pineal. 

Desde então, a família tem se revezado nos cuidados com a criança, que envolvem idas diárias ao médico, além da compra de medicamentos e fraldas. Ao BHAZ, o pai de Isabella, Rodrigo Santos, conta que a doença foi descoberta depois que a família notou que a menina estava com um olhar diferente, além de ela não querer se alimentar.

“Levamos ela no Odilon Behrens pra ver se o médico passava algum remédio para ela voltar a comer. Ela tava bem, correndo pelo hospital todo. A médica notou que o olhar dela tava diferente e pediu a tomografia. Momentos depois o médico chamou para contar que ela estava com um tumor no cérebro”, relembra ele, com emoção na voz.

A pequena Isabella precisou fazer uma cirurgia de emergência já que os médicos detectaram um acumulo de líquido na cabeça dela. “Os médicos disseram que se ela não tivesse feito a cirurgia poderia via a óbito”, conta o pai.

“Eu fiquei pensando em como as coisas aconteceram. Ela estava ótima, foi tudo de uma hora para a outra. Se a gente não tivesse levado ela no hospital, poderia ter morrido em casa”, reflete ele.

‘Ela é muito forte’

Rodrigo conta, ainda, que Isabella sempre foi uma menina muito ativa. Na escolinha, sempre ajuda a professora a distribuir as tarefas para os coleguinhas, além de ser muito querida por todos eles.

Por conta do câncer, ela precisou interromper os estudos para fazer o tratamento oncológico na Santa Casa de BH. O pai conta que o câncer dela evoluiu para metástase e atingiu a coluna da garotinha, que agora não consegue mais andar nem conversar.

“Teve um dia que ela precisou ser intubada, foi direto para o CTI. Eles então colocaram um dreno na cabeça dela para bombear o sangue. Deus é tão bom que no outro dia já descemos para o quarto. Passou três dias ela já estava correndo no corredor. Ela é muito forte”, diz ele.

Isabella em setembro do ano passado, antes do diagnóstico (Arquivo pessoal)

Saiba como ajudar

Embora o tratamento feito por Isabella não tenha nenhum custo, a família tem se desdobrado para conseguir ir ao médico todos os dias. Além disso, os gastos com as fraudas utilizadas por Isabella também são altos. Para ajudar, a família está arrecadando doações financeiras pela chave Pix 058.162.305-30 (CPF).

“Além do financeiro, acho que o principal a se pedir é que todo mundo ore por ela, pela vida dela. Oração está fazendo muito bem para ela, isso é muito mais importante que qualquer dinheiro. E eu creio em Deus que ela vai ser curada”, clama o pai.

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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