Pimentel e Kalil assinam decreto que regulariza 119 ocupações em Belo Horizonte

Decretos foram assinados hoje, em solenidade na PBH

O governador Fernando Pimentel participou nesta quinta-feira (12), ao lado do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, da assinatura de decreto que declarou 119 assentamentos na capital como áreas de interesse social. O decreto, assinado pelo prefeito durante evento na sede da prefeitura, vai permitir a urbanização e levar o desenvolvimento a cerca de 93 mil pessoas que vivem nesses locais.

“É um dia importante para Belo Horizonte e para Minas Gerais porque nós estamos dando o primeiro passo para a regularização dos aglomerados, das vilas e favelas da cidade, já à luz da nova legislação federal. Vai permitir que a própria prefeitura e o Estado trabalhem em conjunto para efetivamente melhorar as condições de vida dessas ocupações”, afirmou o governador.

Fernando Pimentel lembrou a importância do trabalho da mesa de diálogo criada pelo Governo do Estado em 2015, que atua no intuito de prevenir, mediar e solucionar os conflitos em matéria socioambiental e fundiária. Entre as áreas beneficiadas está a ocupação Izidora.

“São ocupações muito antigas, quase centenárias. A Izidora é um caso à parte porque o Governo está, em parceria com a prefeitura, resolvendo definitivamente aquela questão. O Governo do Estado está publicamente assumindo a sua parte, o compromisso de entrar junto com a prefeitura e fazer o que é necessário com a Copasa, a Cemig, a Cohab e com aquilo mais que couber ao Estado. Fico muito satisfeito de estar participando desse momento, era um sonho antigo nosso. Belo horizonte está saindo na frente de outras cidades e mostrando que é possível avançar na qualidade de vida dos cidadãos de renda mais baixa e que têm, até hoje, uma habitação precária”, finalizou o governador.

Segundo o prefeito Alexandre Kalil, além das quatro áreas destinadas à ocupação Izidora, os outros 115 assentamentos foram contemplados no decreto da IV Conferência Municipal de Política Urbana.

“Participamos nesse um ano e quatro meses de governo, junto com o Governo do Estado, de uma negociação intensa, e o assunto está resolvido. Essa é a uma atitude meramente humanitária. Nós sabemos que não temos condições financeiras para intervenção imediata nessa quantidade de ocupações. Porém, como regulamenta a lei federal, nós teremos tempo junto com o Governo do Estado, a Copasa e a Cemig de começar um cadastramento, de começar a tratar as ocupações como um bairro, o que dá um alívio emocional a quase 93 mil pessoas que serão beneficiadas com esse decreto”, explicou o prefeito.

Da Agência Minas

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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