O policial civil Claudio Roberto Weichert Passos de 42 anos morreu nesse domingo (27) onze dias após assassinar a ex-mulher dentro da Câmara Municipal de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele estava internado no Hospital João XXIII desde o dia 16 de maio, quando o crime ocorreu. Passos atirou na secretária Ludmila Leandra Braga, de 27 anos, e depois disparou contra a própria cabeça.
De acordo com a Polícia Militar (PM), Ludmila foi surpreendida quando estava no gabinete do vereador Jerson Maia, conhecido como Caxicó. Os dois teriam rompido o relacionamento cerca de 30 dias antes do crime. Ela estava sozinha na sala e levou quatro tiros. Na sequência, o policial atirou contra ele mesmo.
Passos foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o João XXIII no helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros. Ele entrou na Câmara passando pelos procedimentos de segurança, que envolvem um cadastro e uma fotografia na recepção. No entanto, o detector de metais do local ainda era instalado.
No dia do crime, a Câmara foi evacuada e o quarteirão isolado. O presidente, Daniel Carvalho, decretou luto de três dias. Ludmila tinha duas filhas, uma de 3 e a outra de 5 anos.