Professores de escolas particulares de BH mantém greve por tempo indeterminado: ‘Nenhum direito a menos’

greve professores
Os professores das escolas particulares de BH e região metropolitana optaram, em assembleia, por permanecer em greve por tempo indeterminado (Amanda Dias/BHAZ)

Os professores das escolas particulares de Belo Horizonte e da região metropolitana optaram, em assembleia realizada nessa segunda-feira (11), por permanecer em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica pela manutenção do adicional por tempo de serviço, a isonomia salarial e as férias coletivas por parte das instituições de ensino.

A assembleia contou com mais de mil professores de 40 escolas. Amanhã (13), os professores também vão participar de uma audiência pública convocada pela Comissão do Trabalho da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Às 14h, a categoria vai participar de um ato na porta do Tribunal Regional do Trabalho, em Belo Horizonte, com o objetivo de pedir urgência na marcação da audiência de mediação. Em seguida, às 17 horas, está marcada a assembleia da categoria, no pátio da ALMG.

“A categoria mais uma vez está de parabéns. Demonstrou força, união e coragem. Enfrentou o assédio nas instituições de ensino e lotou novamente esta assembleia, em uma nítida demonstração de indignação com a postura dos donos de escolas. Vamos resistir, ampliar a mobilização e exigir respeito e dignidade profissional. Não aceitaremos retrocesso, nenhum direito a menos”, ressaltou a presidenta do Sinpro Minas, Valéria Morato.

Pais de alunos também estiveram presentes na assembleia. “Muitas vezes as escolas usam o discurso do amor, mas se esquecem de que educação é trabalho. É nenhum direito a menos mesmo. Contem com a gente”, disse uma das mães.

O BHAZ procurou o SinepeMG (Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais) para obter um posicionamento sobre o assunto e aguarda o retorno.

Arreda pra Cá

Nesta semana, o podcast do BHAZ desvenda tudo sobre um dos rolês queridinhos dos belo-horizontinos: o Mercado Novo. Quem passa pelo nosso sofá é Rafael Quick, primeiro empreendedor a ocupar o agora disputado segundo andar do mercado e precursor do movimento que mudou radicalmente os ares do espaço no baixo Centro de BH e a cena cultural da capital mineira.

Completando cinco anos da reocupação do Mercado Novo, Quick contou tudo sobre como foi chegar ao espaço, como os primeiros empreendedores deste novo movimento se esforçaram para não “expulsar” quem já trabalhava ali e até quem eles não queriam que ocupasse os corredores do Mercado Novo.

O papo também passou pela Cervejaria Viela, pelo Juramento 202, pelo Forno da Saudade e pela mais recente Casa Alvorada, espaços que atraem milhares de pessoas e que, além da proposta similar, têm outra coisa em comum: são todos empreendimentos de Rafael Quick. O episódio completo do Arreda pra Cá vai ao ar nesta terça-feira (12), às 17h

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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