Quando Come Se Lambuza bate 106 decibéis em desfile com bateria afinada; veja vídeos

Quando Come Se Lambuza Carnaval BH
Bateria do Quando Come Se Lambuza bateu 106 decibéis no coração de BH (Laura Raquel/BHAZ

O bloco Quando Come Se Lambuza toma a avenida Afonso Pena com uma multidão de foliões na manhã deste sábado (1°). Em medição da Cemig no local, o som da bateria de 200 ritmistas, afinadíssima, bateu 106 decibéis no puro suco da “Música PraPular Brasileira”.

Decibel é uma unidade de medida usada para aferir a intensidade do som, chamado de “volume” ou “altura”. Quanto mais alta a onda, maior será o volume e, consequentemente, maior será a quantidade de decibéis. Os níveis de ruído acima de 100 decibéis são considerados altos.

Quando Come Se Lambuza

O QCSL começou em 2014, com o aniversário do fundador do bloco, André Álvares, no dia 15 de fevereiro. O empresário de 31 anos contou ao BHAZ que planejou fazer uma festa de pré-Carnaval para comemorar as festividades.

Na época, ele já atuava como mestre de bateria em outros blocos e a ideia pareceu perfeita. Só precisava de um nome para o evento. “Meu nome é André, mas meu apelido é Melado. Foi aí que um amigo meu me lembrou do ditado: ‘quem nunca comeu melado, quando come se lambuza’. E decidimos batizar a festa com esse nome”, explica.

A partir daí, estava tudo certo! A comemoração, que ocorreria em frente ao bar Brasil 41, no bairro Santa Efigênia, foi divulgada através das redes sociais de André e de seus amigos. O número de pessoas que compareceu surpreendeu.

“Eu falei: ‘ah, como é só meu aniversário, eu vou esperar umas 400 pessoas, alguma coisa assim’. Só que deram mais de mil pessoas”, relembra André.

Com o sucesso da primeira edição do Quando Come se Lambuza, ele e seus amigos decidiram manter a festa nos anos seguintes, ainda no pré-Carnaval. “No ano seguinte, em 2015, eu falei ‘já que deu mil [na primeira edição], eu vou esperar umas 2 mil pessoas’. Aí deram 5 mil pessoas”, conta.

Já em 2016, a expectativa era de 8 mil pessoas e compareceram 10 mil no total. “Aí falamos ‘melhor a gente ir para o Carnaval mesmo, porque o pré-Carnaval está ficando apertado”. Então, em 2017, o Quando Come se Lambuza saiu às ruas oficialmente como um bloco de Carnaval belo-horizontino.

De lá pra cá, a multidão só cresce, ao som de uma bateria afinada que pulsa no coração de BH.

Veja as fotos do desfile deste sábado de Carnaval de 2025.

Sinara Peixoto

Formada em Comunicação Social com Ênfase em Jornalismo no Centro Universitário de Belo Horizonte e com pós-graduação na PUC Minas em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Atuou como editora na CNN Brasil, desde a estreia do veículo no país, e na edição do Portal BHAZ. Também despenhou várias funções ao longo de 7 anos na TV Record Minas, onde entrou como estagiária.

Sinara Peixoto

Email: [email protected]

Formada em Comunicação Social com Ênfase em Jornalismo no Centro Universitário de Belo Horizonte e com pós-graduação na PUC Minas em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Atuou como editora na CNN Brasil, desde a estreia do veículo no país, e na edição do Portal BHAZ. Também despenhou várias funções ao longo de 7 anos na TV Record Minas, onde entrou como estagiária.

Lavínia Fernandes

Email: [email protected]

Aluna de Jornalismo na PUC Minas. Participou da publicação de um artigo em alfabetização midiática, pela Intercom. Foi estagiária de assessoria de comunicação na ALMG. Estagiária no BHAZ

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