Polícia investiga segunda denúncia de abuso contra criança no Colégio Magnum

Reprodução/StreetView

Uma nova denúncia de abuso sexual envolvendo uma criança de 3 anos, que estuda no Colégio Magnum, veio à tona na manhã desta segunda-feira (7), durante reunião realizada pela instituição com pais de alunos. O objetivo era debater medidas sobre as acusações contra um funcionário da escola, suspeito de cometer os crimes contra os pequenos.

+ Polícia investiga denúncia de abuso sexual contra aluno de 3 anos no Colégio Magnum

Agora, a Polícia Civil apura dois casos de abusos contra crianças da mesma idade. O segundo registro foi feito nesse domingo (6), após repercussão da primeira denúncia, feita na última quarta (2).

De acordo com os relatos, os alunos teriam sido abusados por um homem que trabalhava como auxiliar do professor de educação física do colégio. Em nota (confira na íntegra abaixo), a Polícia Civil afirma que “as investigações sobre denúncias de estupro de vulneráveis que teriam acontecido dentro de uma escola na Região Leste da Capital já estão em andamento”.

A corporação acrescenta ainda que a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad) “realiza várias diligências para coleta de dados, procedendo com escutas especializadas realizadas por psicólogos, como o caso requer, visando o esclarecimento total para remessa à Justiça”, afirma.

Em nota (veja abaixo), o Magnum afirma que tomou ciência do segundo caso envolvendo alunos da escola e que afastou o funcionário suspeito. “Considerando que se trata de um fato que é investigado, o colaborador envolvido foi afastado de suas funções para auxiliar na transparência das apurações”, diz.

Nesta segunda, durante reunião com os pais, o colégio anunciou um pacote de medidas que será colocado em ação imediatamente. Entre as propostas estão o acompanhamento psicológico dos alunos e pais, além da revisão do sistema de monitoramento e segurança dos banheiros, entre outras. “A instituição reforça que acredita e defende o princípio da Justiça e apoia as autoridades competentes para que a verdade seja revelada”, diz a nota.

Primeiro caso

O primeiro caso foi revelado no último sábado (5), após a mãe de uma criança de 3 anos procurar a Dopcad (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente), para relatar que o filho teria sido abusado por um auxiliar do professor de educação física da unidade.

A mãe, que tem 45 anos, contou à polícia que notou uma mudança no comportamento da criança e que, durante um diálogo, o menino imitou ações de cunho sexuais que estariam ocorrendo na escola e apontou quem seria o autor dos abusos.

Nota do Magnum

“Nossa direção foi procurada na última semana pelos pais de um aluno da educação infantil, os quais relataram que um colaborador, durante as atividades da escola de esportes, teria tido atitudes inadequadas com o filho do casal. Considerando que se trata de um fato que é investigado, o colaborador envolvido foi afastado de suas funções para auxiliar na transparência das apurações.

Uma reunião foi realizada na manhã desta segunda-feira com pais de alunos. Na ocasião, uma mãe mencionou ter feito um boletim de ocorrência na noite de domingo, 06/10. Diante da informação, a escola já agendou um atendimento com a família.

A instituição não foi procurada pelas autoridades competentes que apuram o caso, mas, em sua busca pela Justiça e para a elucidação dos fatos, a assessoria jurídica da escola foi orientada a entrar em contato com os referidos órgãos.

Vale ressaltar que toda a equipe do Colégio passa por criterioso processo de seleção e teste psicológico, por treinamento de integração para alinhamento de princípios e conduta, além de capacitação profissional continuada.

A escola possui ainda um programa de rede de acolhimento, por meio do qual são capacitados colaboradores para atuarem na prevenção, identificação e cuidado diante da alteração de comportamento dos alunos.

Após a reunião desta segunda-feira, a direção elaborou um pacote de medidas que será colocado em ação de forma imediata:

– Está à disposição dos pais e dos seus alunos o atendimento da Coordenação Pedagógica, concomitante ao serviço de psicologia, por meio de agendamentos individualizados.

– Será realizada uma revisão de todo o sistema de segurança eletrônica. A entrada de todos os banheiros terá monitoramento por câmeras.

– Cada banheiro da escola terá uma pessoa responsável pela fiscalização. 

– Todas as crianças da Educação Infantil continuarão a ser acompanhadas ao banheiro por uma monitora, que permanecerá no local junto com a fiscal de banheiro até que a criança seja acompanhada no retorno para a sala.

A instituição reforça que acredita e defende o princípio da Justiça e apoia as autoridades competentes para que a verdade seja revelada”.

Nota da PCMG

“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que as investigações sobre denúncias de estupro de vulneráveis que teriam acontecido dentro de uma escola na Região Leste da Capital já estão em andamento. A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente realiza várias diligências para coleta de dados, procedendo com escutas especializadas realizadas por psicólogos, como o caso requer, visando o esclarecimento total para remessa à Justiça.  A Delegada responsável pelo caso, Thais Degani, lembra que Inquéritos Policiais que envolvem menores de 18 anos devem ser mantidos em sigilo”.

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