Chegou a 29 o número de casos suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol, ligados ao consumo de cervejas da Backer, em Minas. A informação foi divulgada pela SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) nesta quinta-feira (13). Os casos são investigados pela Polícia Civil.
Entre os afetados estão 25 homens e quatro mulheres. Ainda segundo o órgão, quatro casos foram confirmados, um deles resultando na morte de um homem. Outros 25 casos, incluindo outras três mortes, seguem em investigação.
Ao todo, são 22 casos registrados em Belo Horizonte e os demais nas cidades de Capelinha, Nova Lima, Pompéu, São João Del Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.
“A Secretaria de Estado de Saúde continuará a investigação epidemiológica e clínico-laboratorial dos casos incluindo a emissão de notas técnicas para orientação aos serviços e profissionais de saúde e divulgação periódica de informações atualizadas à população”, afirma a SES-MG.
Segundo a Polícia Civil, 21 pessoas, entre vítimas e familiares, já foram ouvidas ao longo das investigações. As amostras recolhidas na cervejaria, e na empresa que vendia o monoetilenoglicol à Backer continuam em análise. Ainda não há previsão para a conclusão dos laudos.
A cervejeira Backer está com as vendas suspensas por ordem do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), “até que seja descartada a possiblidade de contaminação de demais produtos”.
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Na última terça-feira (28), o Mapa informou que mais 10 lotes de cervejas da Backer foram identificados com a presença das substâncias tóxicas etilenoglicol e dietilenoglicol. Agora, são 41 lotes contaminados no total.
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Os resultados apontaram a presença do contaminante em 10 rótulos da cervejaria: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46 e Pele Vermelha.
