Tecnologia de ‘primeiro mundo’ auxilia buscas em Brumadinho

Divulgação/Defesa Civil/CBMG

Buscas por pessoas desaparecidas, extensão do dano ambiental e procura por animais. Esses são alguns dos benefícios que os 34 satélites que estão em operação desde o rompimento da barragem na mina Córrego Feijão trazem para o Corpo de Bombeiros. A novidade foi apresentada em coletiva, neste domingo (27), em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com o coronel Alexandre Lucas, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, os equipamentos produzem imagens apresentando como o local atingido pelo “mar de lama” era antes do ocorrido. “O satélite mostra por onde a mancha de inundação passou, as estradas, vias férreas que tinha no local. Os pontos pretos indicam onde eram as edificações. Com isso os Bombeiros concentram as buscas naquele ponto”, disse ponderando que esta tecnologia é de “primeiro mundo”.

Após apresentar a primeira imagem, o coronel disse que ela favorece a capacidade operacional, pois é baseada no georreferenciamento. “Onde está na cor rosa significa que por lá a lama passou”, disse.

O uso dos 34 satélites é decorrente de um acordo internacional que o Brasil possui com 17 países e foi firmado por meio do Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastre. Eles estarão atuando por Brumadinho enquanto o acordo estiver firmado, a data não foi informada.

Pontos pretos significam mostram onde havia edificações e os rosa por onde a lama passou (Divulgação/Defesa Civil)
Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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