Cidades brasileiras sofrem reflexo de terremoto na Bolívia

Bombeiros desocuparam prédios em Brasília após tremor de terra

O tremor de terra de magnitude 6,8, com epicentro na Bolívia, teve reflexos em vários estados do país, entre eles, Minas, São Paulo, Brasília e Paraná. Em Minas, o tremor foi sentido em um prédio na avenida Maria Silva Garcia, no bairro Granja Marileusa, em Uberlândia, no Triângulo mineiro. O edifício da empresa Centro de Soluções Corporativas da Algar (CSC) foi esvaziado.

Em Belo Horizonte, o Corpo de Bombeiros recebeu também um chamado na rua Timbiras, 3.156, Barro Preto, onde tremores foram sentidos a partir do 6ª andar. O prédio de 10 andares foi evacuado e os bombeiros constataram que não houve abalo à estrutura. O acesso à edificação foi liberado em seguida. Os bombeiros, no entanto, não souberam informar se há relação com o terremoto na Bolívia.

De acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), trata-se de um tremor de magnitude considerável, porém, ainda sem informações sobre estragos no Brasil e na Bolívia. “Qualquer tremor assim tem reflexos. Por isso, as pessoas sentiram aqui”, disse o professor da UnB George Sand França.

Na Avenida Paulista, região Central de São Paulo, diversos prédios foram desocupados. Imagens divulgadas pelas redes sociais mostram os trabalhadores ocupando as calçadas após descerem dos escritórios. No Centro, o prédio do Ministério Público estadual também foi esvaziado. O tremor também foi sentido na região norte, segundo o Corpo de Bombeiros.

No estado de São Paulo, municípios do interior, como Marília, e do litoral, como Santos, também sentiram o tremor.  Em Brasília, prédios localizados em uma de suas principais avenidas, a W3, na altura da quadra 508 Norte, foram evacuados e seus ocupantes receberam orientações do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o tremor foi registrado à 9h40, com epicentro na região Sul da Bolívia, a 13 quilômetros da cidade de Carandayti, com profundidade de 557 quilômetros.  O jornal local “El Deber” informou que, pela força do abalo, ele foi sentido também em regiões mais ao norte do país, como Cochabamba. Um funcionário do Observatório de San Calixto ouvido pelo “El Deber” disse que não há, até o momento, informações sobre danos a pessoas ou estruturas na Bolívia.

Maria Clara Prates

Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Trabalhou no Estado de Minas por mais de 25 anos, se destacando como repórter especial. Acumula prêmios no currículo, tais como: Prêmio Esso de 1998; Prêmio Onip de Jornalismo (2001); Prêmio Fiat Allis (2002) e Prêmio Esso regional de 2009.

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