UNIBH volta aos holofotes e sofre com o repúdio de alunos

Na última quarta-feira (16), o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva foi anunciado como novo ministro da casa Civil. Logo após a nomeação, as redes sociais foram tomadas por inúmeras manifestações, de apoio ou repulsa ao comunicado.

O direito de se expressar é livre, afinal de contas, vivemos em um estado democrático. Na dinâmica das redes sociais, cada um assumiu o seu lado e passou a postar e defender o que lhe convém. Território neutro, em terras de mídias sociais, faz-se raro. Porém, o posicionamento político não se ateve apenas aos perfis pessoais. Na noite da quarta-feira , o Centro Universitário UniBH decide, às 22h43 trocar o avatar de seu perfil no Facebook pela logomarca da instituição nas cores verde e amarelo, cores amplamente adotas pelo movimento pró impeachment.

A instituição, que foi notícia no fim do ano passado ao transferir, arbitrariamente, 11 cursos do campi, volta a receber ataques em sua página do Facebook e ganha novamente os holofotes de uma maneira negativa. A página “Estoril Não”, criada para denunciar os supostos abusos da instituição no episódio do remanejamento de cursos e alunos em 2015 volta agora à ativa para, desta vez, atacar a manifestação simbólica relacionada a troca de avatar realizada pela página da instituição.

Em sua postagem de volta, a “Estoril Não” publicou um texto em que exige a retirada do avatar verde e amarelo da página do UniBH, bem como a instauração de um debate com os alunos sobre a conjuntura política do país.  As postagens têm recebido apoio de alguns e repúdio de outros.

De acordo com os alunos, nas discussões com os discentes no final de 2015, representantes da instituição frisaram o compromisso educacional do grupo Ânima, que em nenhuma hipótese trataria a educação como mercadoria. Se tal afirmativa é de fato verdadeira e o Uni-BH é formado por milhares de pessoas, com os mais diferentes posicionamentos políticos, assusta uma manifestação tão arbitrária. A não ser que se assuma como empresa, com interesses exclusivamente privados, e que feche os olhos para todos os alunos beneficiados por programas como o Pro-Uni e o FIES, consideravelmente ampliados desde 2003 é, no mínimo, incoerente tal posicionamento.

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