Universitário condenado por dar facadas em colega e agredir o pai dela segue em liberdade

Um estudante de medicina que esfaqueou uma colega e agrediu o pai dela, em 2011 em Belo Horizonte, apelou da decisão do 1º Tribunal do Júri que o condenou a mais de seis anos de detenção em regime semiaberto, por tentativa de homicídio e lesão corporal. O pedido do réu, a quem foi permitido recorrer em liberdade por ter comparecido a todos os atos processuais, será apreciado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

O crime aconteceu em 19 de março de 2011. O Ministério Público (MP) ofereceu denúncia contra o universitário em maio do mesmo ano. Segundo a denúncia, o aluno da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais viu sua colega com outro homem durante uma festa da faculdade, o que o motivou a segui-la até sua casa, no Bairro Salgado Filho.

Ao chegar à garagem do prédio em que morava, a vítima aguardava o pai estacionar o veículo. Nesse momento, o estudante entrou no local e atacou a garota pelas costas, desferindo-lhe várias facadas. Alertado pelos gritos da filha, o pai foi ao seu encontro, mas acabou sendo igualmente agredido.

Segundo o MP, o rapaz utilizou-se de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pois ela foi surpreendida por trás, sem nenhuma possibilidade de reação ou de fuga. Além disso, o crime teve motivação fútil, uma vez que o agressor o cometeu por nutrir sentimentos amorosos não correspondidos pela vítima.

Em abril de 2016, o Conselho de Sentença considerou o réu culpado das acusações. O juiz José Xavier Magalhães Brandão, ao analisar a denúncia e arbitrar a pena, entendeu que o acusado praticou dois crimes, aplicando uma pena de 6 anos e 11 meses de detenção, em regime semiaberto, por tentativa de homicídio contra a colega e lesão corporal contra o pai dela.

Do TJMG

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