Vereador Wellington Magalhães se entrega à polícia após uma semana foragido

Reprodução/Facebook

Está preso desde a noite dessa terça-feira (24) o vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Wellington Magalhães (PSDC). Ele era considerado foragido pela Justiça há uma semana, quando teve seu mandado de prisão expedido, porém não foi encontrado em sua residência na região da Pampulha.

O habeas corpus conseguido por Kelly Magalhães, mulher do parlamentar, foi o fator decisivo conforme explicou o advogado Leonardo Salles para que Wellington se entregasse. Ao lado do advogado, o parlamentar chegou à 1º Delegacia de Polícia Civil, localizada no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul da capital, por volta das 21h.

Na sequência ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização do exame de corpo de delito. Inicialmente estava programado que Wellington fosse conduzido para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana. Porém, a fuga de detentos fez com que os planos fossem alterados e o destino do parlamentar não foi divulgado.

Quem também se entregou foi o assessor Rodrigo Dutra. A apresentação aconteceu momentos depois de o vereador comparecer à delegacia.

Denúncia do MPMG

Na denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o parlamentar é acusado de fraudar licitações nos contratos de publicidade da CMBH orçados em R$ 30 milhões. Na denúncia do MPMG, Wellington Magalhães era o líder de toda organização criminosa que usava os serviços da empresa Felling Comunicação, para desviar os recursos.

Além da prisão do parlamentar e de sua mulher, foram decretadas ainda as do ex-superintendente de comunicação da CMBH, Marcio Fagundes, Marcus Vinícius Ribeiro, Rodrigo Dutra de Oliveira, Christiane de Castro Melo Cabral Ribeiro, Federico Ribeiro Guedes e Paulo Victor Damasceno Ribeiro. A investigação é um desmembramento da Operação “Sordidum Publicae”, que traduzido do latim significa “político sujo”.  Ao decretar a prisão, o juiz Newton Lívio Lemos Sales afirmou que a liberdade dos suspeitos oferece “grave risco para a ordem pública”, conforme alega o MP.

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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