Zema rebate acusação de Kalil sobre repasse da saúde e critica atuação do prefeito: ‘Muita falação’

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Governador também defendeu Bolsonaro (Reprodução/Youtube/Alterosa Agora + Amira Hissa/PBH)

O governador Romeu Zema (Novo) respondeu, nesta quarta-feira (6), as alegações feitas por Alexandre Kalil (PSD), que afirmou que, após a nomeação do novo secretário-geral do Estado, foi criado um “gabinete do ódio” contra a prefeitura de BH. Em entrevista ao Alterosa Agora, da TV Alterosa, Zema negou a acusação e criticou a atuação de Kalil no combate ao coronavírus.

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“Pelo que me consta, ele fez vários anúncios de que faria um hospital de campanha e até hoje não vi nenhum leito. Parece que está tendo muita falação e pouca ação. Prefiro quem age como eu, que fala pouco e faz muito”, disse o governador, que também contestou o “gabinete do ódio” contra Belo Horizonte citado por Kalil no dia anterior.

Em entrevista coletiva concedida na terça-feira, o prefeito citou usou o termo para explicar o afastamento entre as administrações municipal e estadual. Kalil disse que o governo de Minas Gerais estava ameaçando não pagar a dívida do Estado junto à prefeitura – cujo valor seria destinado à área da saúde. “Ameaçaram não pagar a parcela que venceu ontem, mesmo sabendo que somos o centro da pandemia, o lugar que precisa de recurso. Nós estamos descolados do governo do Estado”, disse.

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Na entrevista à Alterosa, Zema disse que não havia tomado conhecimento da expressão usada pelo prefeito, mas que discordava: “Me causa estranheza, até porque o único hospital de campanha que construímos foi na capital”.

‘Bem intencionado’

Em outro momento, Zema falou sobre a carta escrita no mês passado por diversos governadores em repúdio a declarações do presidente Jair Bolsonaro – a qual ele decidiu não assinar. O governador explicou a decisão e saiu em defesa do presidente.

“Se o presidente deu uma declaração inadequada, uma declaração que não foi feliz, eu estou aqui trabalhando. Eu não vejo que eu tenho que ir na rádio, na TV e ficar apontando o dedo para o presidente. Eu tenho certeza que ele está tentando fazer o que está ao alcance dele, que ele é uma pessoa bem intencionada”, pontuou. 

Zema também criticou a “politização” de representantes do poder público que, segundo ele, utilizam situações como a pandemia e as críticas à Bolsonaro para “fazer palanque”

Giovanna Fávero[email protected]

Editora no BHAZ desde março de 2023, cargo ocupado também em 2021. Antes, foi repórter também no portal. Foi subeditora no jornal Estado de Minas e participou de reportagens premiadas pela CDL/BH e pelo Sebrae. É formada em Jornalismo pela PUC Minas e pós-graduanda em Comunicação Digital e Redes Sociais pela Una.

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