A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso de um agente penitenciário de 37 anos que assassinou a namorada, de 30, e tirou a própria vida na sequência. Francisco Moacir Nunes Junior e Iara Coelho da Silva moravam em Sorocaba. O crime contra a mulher ocorreu no sábado (23).
De acordo com a Polícia Militar (PM), o agente penitenciário foi até a casa dos familiares para pedir desculpas antes de cometer suicídio. Ele também enviou um áudio em que disse que o tiro que matou Iara foi acidental.
No dia em que tudo ocorreu, Francisco chegou em frente à casa dos familiares, em Itapetininga, por volta das 22h de carro. Bastante nervoso, ele pediu perdão e quis sair. A mãe do homem o impediu, mas ele pulou o muro da casa. Na sequência, uma irmã dele ouviu um tiro. Quando foram ver o que tinha ocorrido, encontraram o agente ferido ao chão. Além disso, também localizaram o corpo de Iara dentro do carro. O homem percorreu mais de 60 km com a mulher já sem vida.
O Corpo de Bombeiros foi chamado ao local, mas Francisco já estava morto. Iara e o agente penitenciário estavam juntos há cerca de um ano e meio. Os dois brigaram porque a namorada viu uma conversa dele com uma garota de programa no celular.
“Ela pegou um vídeo meu. Um vídeo não, uma foto. Eu entrei em um site, porque mandaram um link, e comecei a conversar com uma garota de programa. Por causa da foto fez um inferno. Me mandou embora, me expulsou de casa, jogou coisas na rua, estou desesperado. Chamou a polícia, uma vergonha. Voltou para são Paulo e estávamos conversando. Ela falou que eu ia dormir na rua. Além de ficar na rua, ia me trair dentro da casa”, diz o homem no áudio.
Agora, a Polícia Civil investiga o caso para descobrir se o tiro que matou Iara foi realmente acidental. O inquérito está sob responsabilidade da Delegacia de Defesa da Mulher. A arma do agente e um colete à prova de balas foram apreendidos.
